domingo, 30 de maio de 2010

KAMIKAZE SOBREVIVENTE.

Tokio Mao um Kamikaze sobrevivente





PARA UM KAMIKAZE A MORTE ERA MELHOR QUE A DERROTA


Morador de Niterói, o piloto da Marinha japonesa na Segunda Guerra Mundial Tokio Mao conta como um revide americano o poupou da morte em 1944, durante um ataque no mar das Filipinas. E revela que é discriminado por estar vivo.



No bê-á-bá da guerra, todo mundo aprende que deve estar pronto para matar e morrer. Na Segunda Guerra Mundial, um grupo de japoneses foi além dessa aula e se preparou para se matar pela pátria. Esses homens foram batizados de kamikazes, palavra japonesa que significa “vento divino” e que tem origem em um tufão que, no século 13, teria salvo o Japão da invasão do conquistador mongol Kublai Khan, neto do famoso Gêngis Khan. Tokio Mao fez parte dessa seleta turma de guerreiros suicidas. Mas quis o destino que ele tivesse como missão sobreviver e passar décadas relatando sua história. Aos 84 anos, ele relembra cada detalhe daquele 25 de novembro de 1944, data em que deveria ter morrido em uma ação de contra-ataque na ilha de Luzon, no mar das Filipinas. Menos de um mês antes, num local próximo de onde o avião Zero de Tokio foi abatido, os americanos tinham descoberto o estrago que os kamikazes podiam fazer, quando atacavam em bando. O confronto do golfo de Leyte entrou para a História como o primeiro que utilizou pilotos suicidas em larga escala: 55 aviões japoneses se espatifaram contra a esquadra americana. Em Luzon, Tokio boiou por quatro dias até ser resgatado. Dez anos depois do fim da guerra, ele veio parar no Brasil, de onde nunca mais saiu. Casado com a japonesa Kazuko, pai das brasileiras Tokie e Kazumi, avô de dois meninos, Tokio está tendo uma vida longa e feliz. Este ano, vai levar a família para passear no Japão. Enquanto a viagem não vem, prepara a mudança de endereço de sua academia, Jinen-Kan (“natural”, em japonês). Tokio Mao é mestre de 8º dan, um dos mais altos graus em judô e caratê – sua faixa é vermelha e branca, distinção para poucos. No quimono, ostenta a inscrição Ryo-Bu-Kai, que significa “bom samurai’. Mas já sofreu discriminação entre compatriotas, justamente por ser um kamikaze sobrevivente. Por isso brada: “Eu não tenho culpa de não ter morrido! Foi um acidente!”



Quando o senhor se alistou? Como foi o treinamento para piloto?





O ORGULHO DE SERVIR ALGO MAIOR.


Com 15 anos, me alistei na Academia da Marinha Imperial. Tinha um tio almirante, gostava da Marinha. O serviço militar era obrigatório, então já fui logo. Foi em 1939, a guerra ainda não tinha estourado para nós. Não havia naquela época Marinha, Exército e Aeronáutica, só Marinha e Exército. Aí você podia escolher, lá dentro, fazer aviação da Marinha ou do Exército. Eu queria voar. O treinamento era muito duro: corrida, natação, remo, aprender a mexer em maquinário, judô, kendô [tipo de espada]... Era duro até mesmo para um homem treinado, preparado. No último ano, em 1941, fui fazer preparação especial para piloto.



De que cidade o senhor é? Como era a vida no Japão dos anos 20 e 30?



De Tokushima, capital do estado de Tokushima, perto de Osaka. Naquela época o Japão já tinha muita tecnologia. Eu passava muito frio no inverno. No Japão, tem quatro estações mesmo. Minha família tinha uma fazenda de arroz, com criação de bicho-da-seda, produzia o fio da seda. Mas eu não trabalhava na fazenda. Estudava em período integral, praticava esporte, fazia caixinhas, bonecas, aulas de dança, de música. Meu pai tinha também uma academia de judô, com 3 anos comecei. Minhas filhas, Tokie e Kazumi, também começaram com 3 anos. Com 5 anos, comecei a aprender caratê kempo com os monges budistas de um mosteiro perto da minha casa.



Como o senhor entrou na guerra?



Fui para a guerra no fim de 1943. No início, não se ia direto para o combate, se ficava na retaguarda. Combate, mesmo, só em 1944. Estava bem preparado mentalmente, mesmo aos 19 anos. Sabia que tinha que derrubar! Que se eu não matasse, ia morrer! Derrubei 19 caças americanos com as metralhadoras do meu avião. Eu pilotava um Zero, o melhor caça do mundo. Eu sozinho, pilotando e atirando.



O senhor chegou a ser atingido?



Caí quatro vezes. Em duas delas, a bala do inimigo atingiu meu tanque, a gasolina acabou e o avião caiu. Uma vez, caí na areia da praia. Na outra, em cima de uma árvore, com medo de o avião rolar e despencar. Fui tirando o pára-quedas devagarzinho, puxando 5 ou 7 metros de corda devagarzinho... Amarrei a corda na minha faca e joguei na árvore para pregar no galho. Joguei de novo, e de novo, e de novo, tantas vezes até conseguir pegar o galho. Finalmente peguei e, devagarzinho, saí e desci da árvore. Nas outras duas vezes, caí no mar.



Como foi que o senhor se tornou piloto de um grupo kamikaze?



Eu era do grupo jovem que fundou o kamikaze, em maio de 44. No sul do Pacífico tem bastante ilha. Japonês botou antena em uma delas e americano – “PÁ! PÁ! PÁ! PÁ! PÁ!” – bombardeou. Americano também botou antena, japonês atacou. No início de 44, japonês só perdendo avião. Americano também, mas americano fabricava 20 aviões para cada um japonês. Como faz para acabar a guerra? Papel não dá? Boca não dá? Então nós mesmos vamos acabar com essa guerra, cada um com uma bomba no colo. Cada bomba pesava 250 quilos! Vamos nos jogar, bater em porta-avião americano. O comandante Takijiro Onishi não aceitou a idéia. Depois, com comandante Hisaichi Terauchi, idéia foi aceita. No nosso grupo, tudo começou em 25 de outubro de 1944, na batalha do golfo de Leyte. Meu ataque foi o último, em 25 de novembro. Eram seis kamikazes e 30 pilotos na retaguarda. Eu era tenente, comandei o grupo.



O objetivo era a glória de dar a vida pelo imperador?



Não, nada de glória de imperador. Era acabar com a guerra. E ter uma morte com honra!



Como o senhor passou as horas anteriores ao ataque?



Estava preparado para matar e morrer. Chorar não adianta. De manhã, tomei café. Normal. Tem que comer para ter energia! Antes de ir, todos sempre fazíamos uma oração de despedida.



O senhor disse que não chorou. Não pensou na sua família?



Pensei. Eu tinha dois irmãos. Um não foi militar, não queria saber de guerra. Trabalhava em uma fábrica na Manchúria, a fábrica foi bombardeada pelos russos. Morreu. O outro também trabalhava num lugar bombardeado, mas não morreu.



Como foi o ataque? O senhor deveria jogar seu avião sobre qual alvo?



Saímos da base aérea, subimos uns 7, 8 mil metros. Com a bomba no colo. Nós fomos bem alto, com roupa para o frio e balão de oxigênio. Os caças americanos não nos alcançaram, não se prepararam assim, como nós. Quando chegamos na direção dos alvos, mergulhamos nos navios, sob ataque dos americanos. Quando cheguei a 700 metros do porta-aviões Essex, a asa do meu avião foi atingida e caí no mar. Fui derrubado três, quatro segundos antes de bater no alvo. Caí e desmaiei.



O que aconteceu então?



Acordei e vi que outro do meu grupo pegou bem meu alvo. Os cinco morreram. Eu sobrevivi. Meus colegas kamikazes atingiram os porta-aviões Essex e Intrepid.



Quantos dias o senhor passou no mar? Como sobreviveu?



Fiquei quatro dias. Piloto leva chocolate, bolsa cheia de chocolate. Sobrevivi assim, comendo chocolate. E com água salgada! Vinha a onda, fechava a boca, mas a água entrava assim mesmo! Aí, um submarino do Japão passou, viu meu avião e me viu. Fui resgatado. Estava com quatro costelas quebradas, fratura em dois lugares do braço direito, dedos quebrados, joelho fora do lugar... Como o corpo dói, né? No avião, ainda no mar, coloquei o osso do braço no lugar, os ossos dos dedos no lugar, o joelho no lugar! Tudo eu mesmo! Judoca das antigas aprende tudo isso. Também machuquei a [vértebra] lombar e a cervical. Mas não levei tiro. Caí de 30, 40 metros. Fui para o hospital da Marinha em Taiwan, fiquei quatro meses lá. Perto do hospital tinha uma base, passei a ser instrutor de aviação lá. Mas aí a guerra logo acabou.



Foi difícil viver no Japão depois da Segunda Guerra?





KAMIKAZES SE PREPARANDO PARA O VOO


Depois da guerra, fui estudar medicina oriental, como meu pai – acupuntura. Depois, um colega me chamou em Tóquio: “Tem que aprender química orgânica, fazer penicilina! Aí estudei química na faculdade em Tóquio. Comecei a analisar minerais. Um dia, um japonês que morava nos Estados Unidos e trazia minerais para analisar perguntou se eu queria ir para o Brasil. “Seu Tokio, faça o favor, vamos pesquisar minerais no Brasil. Vamos pagar toda despesa.”



O senhor aceitou logo a proposta?



Sim. Meu pai falou: “Você vai para fora? Tem 30 anos? Vai casar! Sozinho não vai”. Casei um mês antes de vir para cá. Cheguei em novembro de 1955. Era contrato de cinco anos. Mas não acaba em cinco anos. O Brasil é grande demais, né? Mais dois anos. Mais um ano. Aí não dá mais para voltar para o Japão, oito anos aqui! Terra grande! Dos dez que vieram, quatro voltaram. Seis ficaram aqui. Fui para a Amazônia, andei o Brasil todo. A tudo fui! Depois de dez anos, vim morar aqui em Niterói.



Foi quando o senhor abriu sua primeira academia?



A polícia de Niterói pediu aula de defesa pessoal. Trabalhava na companhia e dava aula de manhã e à noite. Comecei para polícia, Marinha e Aeronáutica. Fazia demonstração, quebrava telha, tábua com a mão. Todos queriam saber se eu tinha ferro na mão. Isso em 65. Abri a primeira academia. Em 73, comprei a casa, banco japonês ajudou. Nos anos 80, ensinava 250 pessoas. Dava aula das 7h às 8h30, saía para trabalhar, voltava às 16h30, almoçava 20 minutos, me preparava, dava aula das 17h30 às 21h30. Se alguém se machucava, tratava com acupuntura. Não trabalhei com medicina oriental aqui, só tratava se pedissem, se precisassem. Tive minhas filhas aqui. As duas são faixa preta de 5º dan em judô e caratê, derrubam tudo, até homem.




O que o senhor pensa quando se lembra dos tempos da guerra? Ainda acredita na validade de um ataque suicida?



Acham que qualquer um é kamikaze, que se jogam com bomba em Washington e são kamikazes. Não são! Aí kamikaze é todo mundo maluco? Não! Kamikaze queria acabar com a guerra! Faria tudo de novo! O que lembro? Hiroshima, Nagasaki. Morre gente até hoje por causa de bomba atômica, mais de 66 anos se passaram! Bomba atômica não pode, de jeito nenhum. Não pode matar povo. Guerra é entre militares. Kamikaze sabe disso.



O senhor foi discriminado por não ter morrido?



No Japão e em São Paulo. Em São Paulo, numa associação de japoneses, estava lá e ouvia falarem: “Colegas todos morreram e ele viveu? Samurai vagabundo!” Se eu sentava numa mesa, sentavam em outra. Eu não tenho culpa de não ter morrido! Foi um acidente!

Saiba mais

LIVRO

Thunder Gods: The Kamikaze Pilots Tell Their Story, Hatsuho Naito, Kodansha International/USA, 1989.
Conta a história de alguns dos milhares de kamikazes mortos na Segunda Guerra Mundial e de uns poucos sobreviventes, como o oficial Motoji Ichikawa.

Você quer saber mais?

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

OS HUMANOS E O TITÃ PROMETEU

Mito de Prometeu




O Céu e Terra já estavam criados. A parte ígnea, mais leve, tinha-se espalhado e formado o firmamento. O ar colocou-se de seguida. A terra, como era mais pesada, ficou por baixo e a água ocupou o ponto inferior, fazendo flutuar a terra. Neste mundo assim criado, habitavam as plantas e os animais. Mas faltava a criatura na qual pudesse habitar o espírito divino.


Foi então que chegou à terra o Titã Prometeu, descendente da antiga raça de deuses destronada por Zeus. O gigante sabia que na terra estava adormecida a semente dos céus. Por isso apanhou um bocado de argila e molhou-a com um pouco de água de um rio. Com essa matéria fez o homem, à semelhança dos deuses, para que fosse o senhor da terra. Tirou das almas dos animais características boas e más, animando assim a sua criatura. E Atena, deusa da sabedoria, admirou a criação do filho dos Titãs e insuflou naquela imagem de argila o espírito com o sopro divino.


Foi assim que surgiram os primeiros seres humanos, que logo povoaram a terra. Mas faltavam-lhes conhecimentos sobre os assuntos da terra e do céu. Vagueavam sem saber a arte da construção, da agricultura, da filosofia. Não sabiam caçar ou pescar - e nada sabiam sobre a sua origem divina.


Prometeu aproximou-se e ensinou às suas criaturas todos esses segredos. Inventou o arado para o homem poder plantar, a cunhagem das moedas para que houvesse o comércio, a escrita e a extracção do minério. Ensinou-lhes a arte da profecia e da astronomia, enfim todas as artes necessárias ao desenvolvimento da humanidade.


No entanto faltava-lhes ainda um último dom para se puderem manter vivos - o fogo. Este dom, entretanto, havia sido negado à humanidade pelo grande Zeus. Porém, Prometeu apanhou um caule do nártex, aproximou-se da carruagem de Febo (o Sol) e incendiou o caule. Com esta tocha, Prometeu entregou o fogo para a humanidade, o que lhe dava a possibilidade de dominar o mundo e os seus habitantes.


Zeus, porém, irritou-se ao ver que o homem possuíra o fogo e que a sua vontade tinha sido contrariada. Por isso tramou no Olimpo a sua vingança. Mandou que Hefesto fizesse uma estátua de uma linda donzela, a que chamou Pandora - "a que possui todos os dons",(uma vez que cada um dos deuses deu à donzela um dom). Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apólo, a música. Vários outros encantos foram consedidos à criatura pelos deuses.


Zeus pediu ainda que cada imortal reservasse um malefício para a humanidade. Esses presentes maléficos foram guardados numa caixa, que a donzela levava nas mãos. Pandora, então, desceu à terra, conduzida por Hermes, e aproximou-se de Epimeteu - "o que pensa depois", o irmão de Prometeu - "aquele que pensa antes" e diante dele abriu a tampa do presente de Zeus. Foi então que a humanidade, que até aquele momento havia habitado num mundo sem doenças ou sofrimentos, se viu assaltada por inúmeros malefícios. Pandora tornou a fechar a caixa rapidamente, antes que o único benefício que havia na caixa escapasse - a esperança.


Zeus dirigiu então a sua fúria contra o próprio Prometeu, mandando que Hefesto e seus serviçais Crato e Bia (o poder e a violência) acorrentassem o Titã a um penhasco do monte Cáucaso. Mandou ainda uma águia devorar diariamente o fígado de Prometeu que, por ser ele um Titã, se regenerava. O seu sofrimento durou por inúmeras eras, até que Hércules passou por ele e viu o seu sofrimento. Abateu a gigantesca águia com uma flecha certeira e libertou o cativo das suas correntes. Entretanto, para que a vontade de Zeus fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com uma pedra retirada do monte. Assim, Zeus sempre poderia afirmar que Prometeu se mantinha preso ao Cáucaso.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

OS INVENTOS DAS CRISES E GUERRAS.

Os conflitos e as crises abrem oportunidades bastante singulares ao homem.




Os tempos de crise são tempos de oportunidade. Para muitos, esse tipo de avaliação positiva não passa de uma mera especulação que visa amenizar uma época marcada por grandes dificuldades. Contudo, alguns indícios históricos sugerem que isso não seja um mero discurso, geralmente superficial aplicado como “injeção de ânimo” para administradores, vendedores e marqueteiros. Ao longo das épocas, várias descobertas significativas tomaram forma em cenários de conflito e desolação.


Desde muito tempo, os agricultores sabem que a utilização de um terreno provoca o seu desgaste completo. Por isso, em algumas culturas, observamos a utilização de técnicas que pudessem superar o difícil problema da falta de terras. Já na Antiguidade, alguns relatos sugerem que os egípcios utilizavam da cinza das sementes para fertilizar os seus campos. Já no mundo medieval, os camponeses abriam mão de uma produção maior para empregar o sistema de rotação de culturas, que alongava o tempo de uso da terra.


Na Baixa Idade Média, a Peste Negra foi uma terrível epidemia responsável pela morte de milhões de europeus. Contudo, não se resumindo a percepção de uma tragédia, alguns historiadores tentam relacionar os impactos deste evento com criações que tiveram grande importância. Entre elas, alguns acreditam que a acentuada morte de monges copistas foi algo que motivou o desenvolvimento da tecnologia necessária para o desenvolvimento das primeiras imprensas.


No período colonial, os escravos norte-americanos eram submetidos a uma pesada rotina de serviços que faziam de suas vidas algo nada agradável. Em muitas situações, visando esquecer aquele estado de penúria, improvisavam canções que amenizavam aquela experiência cotidiana. Paulatinamente, aquela experiência musical e improvisada seria a grande responsável pela criação dos elementos musicais que dariam origem ao blues, um dos mais importantes gêneros da música estadunidense.


Entre 1914 e 1918, a Primeira Guerra Mundial marcou um dos mais violentos e devastadores episódios. De fato, a tecnologia bélica ali empregada foi responsável por uma estrondosa quantidade de mortos e feridos. Foi justamente nesse contexto, onde o tratamento de feridas muito infeccionadas era difícil, que o pesquisador Alexander Fleming desenvolveu suas pesquisas. Em 1928, descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico empregado na medicina.


De fato, poderiam ser vários os exemplos que manifestariam a capacidade do homem em criar o novo em meio a cenários tão desfavoráveis. Atualmente, as crises experimentadas no campo econômico e ambiental também podem abrir campo para novas invenções. Não sendo um ser preso a transformações que o rodeia, o homem também se reinventa e demonstra a sua força como agente promotor da História.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

A GENIALIDADE DE JOHN NASH!


JOHN FORBES NASH


JOHN NASH EM 2006

John Forbes Nash Jr. (Bluefield, 13 de junho de 1928) é um matemático norte-americano que trabalhou na Teoria dos jogos, na Geometria diferencial e na Equação de derivadas parciais, servindo como Matemático Sênior de Investigação na Universidade de Princeton. Compartilhou o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1994 com Reinhard Selten e John Harsanyi.
Nash também é conhecido por ter tido sua vida retratada no filme Uma Mente Brilhante, vencedor de 4 Oscars (indicado para 8), baseado no livro-biográfico homônimo, que apresentou seu gênio para a matemática e sua luta contra a esquizofrenia.

Primeiros anos


JOHN NASH NOS PRIMEIROS ANOS DE UNIVERSIDADE

John Nash nasceu e foi educado no Estado da Virgínia Ocidental. Seus pais foram o engenheiro eletricista John Forbes Nash e a professora de inglês e latim Virginia Margaret Martin. Em 16 de novembro de 1930 sua irmã Martha Nash nasceu. Nash sempre foi um ávido leitor da Time (revista), da Enciclopédia Compton e da Revista Life. Mais tarde conseguiu um emprego na Bluefield Daily Telegraph, um jornal diário da região.

Aos doze anos, começou a realizar algumas experiências científicas em seu quarto; nessa época, era bastante evidente seu gosto pela solidão, pois preferia fazer as coisas sozinho a estar em contato e trabalhar em grupo. Ele relacionou a rejeição social de seus colegas com piadas e superioridade intelectual, acreditando que as danças e os esportes deles eram uma distração a partir de suas experiências e estudos.

Martha, sua irmã mais nova, parece ter sido uma criança normal, enquanto que seu irmão parecia ser bem diferente das outras crianças. Ela escreveu mais tarde: "Johnny sempre foi diferente. [Meus pais] sabiam disso. E eles também sabiam que ele era brilhante. John sempre quis fazer as coisas à sua maneira. Minha mãe insistia para eu fazer as coisas por ele, para eu incluí-lo nas minhas amizades... mas eu não estava muito interessada em mostrar meu estranho irmão.
Em sua autobiografia, Nash observa que foi o livro Homens da Matemática, de Eric Temple Bell - em particular o ensaio sobre Fermat - que o fez se interessar pela área. John assistiu as aulas do Colégio de Bluefield, enquanto na escola secundária. Mais tarde, frequentou a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, Pensilvânia, onde estudou primeiramente engenharia química, antes de mudar para o curso de matemática. Recebeu tanto seu bacharelado quanto seu mestrado em 1948, no Instituto Carnegie.

Após sua formatura, Nash teve um emprego em White Oak (Maryland), onde trabalhou para um projeto da Marinha dos Estados Unidos da América, dirigido por Clifford Truesdell.

Vida pós-graduação

Embora tivesse sido aceito pela Universidade de Harvard, que tinha sido sua primeira escolha devido ao prestígio da instituição e pelos cursos superiores de matemática, Nash foi assediado agressivamente pelo então presidente do departamento de matemática da Universidade de Princeton, Solomon Lefshetz, cuja oferta da bolsa de John S. Kennedy foi o bastante para convencê-lo de que Harvard valia pouco. Assim, em White Oak, partiu para a Universidade de Princeton, onde trabalhou e desenvolveu o Equilíbrio de Nash. Ganhou seu doutorado em 1950 com uma dissertação sobre os jogos não-cooperativos. A tese, escrita

sábado, 22 de maio de 2010

OQUE É A OPUS DEI?

HISTÓRIA


SÍMBOLO DA OPUS DEI


O Opus Dei foi fundado em 1928 na Espanha. Está presente em 66 países.
1928. 2 de outubro: Durante um retiro que fazia em Madri, Josemaria Escrivá de Balaguer, por inspiração divina, funda o Opus Dei.


1930. 14 de fevereiro: Em Madri, enquanto celebra a missa, Deus faz entender a são Josemaria que o Opus Dei se dirige também às mulheres.


1933. Abre-se o primeiro Centro do Opus Dei, a Academia DYA, destinada especialmente aos estudantes, onde se ministram aulas de Direito e Arquitetura.


1936. Guerra civil espanhola: as circunstâncias obrigam-no a interromper momentaneamente os seus projetos de estender a ação apostólica do Opus Dei a outros países.


1939. Josemaria Escrivá regressa a Madri. Expansão do Opus Dei por outras cidades da Espanha. O começo da Segunda Guerra Mundial impede novamento o começo do trabalho apostólico nos outros países.


1941, 19 de março. O bispo de Madri, Leopoldo Eijo y Garay, concede a primeira aprovação diocesana ao Opus Dei.


1943, 14 de fevereiro. Também durante a Missa, o Senhor faz ver a Josemaria Escrivá uma solução jurídica que permitirá a ordenação de sacerdotes do Opus Dei: a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.


1944, 25 de junho. O bispo de Madri ordena os três primeiros membros do Opus Dei que chegam ao sacerdócio: Álvaro del Portillo, José María Hernández de Garnica e José Luis Múzquiz.


1946. O fundador do Opus Dei transfere-se para Roma. Nos anos seguintes, viaja, a partir de Roma, por toda a Europa, a fim de preparar o estabelecimento do trabalho do Opus Dei em diversos países.


1947. 24 de fevereiro: A Santa Sé concede a primeira aprovação pontifícia.


1950. 16 de junho: Pio XII concede a aprovação definitiva ao Opus Dei. Esta aprovação permite a admissão de pessoas casadas no Opus Dei e a adscrição de sacerdotes diocesanos à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.


1969. Congresso Geral extraordinário do Opus Dei em Roma, com o objetivo de estudar a sua transformação em prelazia pessoal, figura jurídica prevista pelo Concílio Vaticano II e que se mostrava adequada ao fenômeno pastoral do Opus Dei.


1970-1975. O fundador realiza diversas viagens de catequese cristã na Europa e na América.


1975, 26 de junho. Josemaria Escrivá falece em Roma. Nesse momento, pertencem ao Opus Dei cerca de 60.000 pessoas dos cinco continentes. 15 de setembro: Álvaro del Portillo é eleito sucessor do fundador do Opus Dei.




BRASÃO DA OPUS DEI


1982, 28 de novembro. João Paulo II erige o Opus Dei em prelazia pessoal e nomeia Álvaro del Portillo como prelado.
O trabalho apostólico na Eslovênia e na Croácia teve início em 2003; na Letônia em 2004.


1991, 6 de janeiro. João Paulo II ordena bispo o prelado do Opus Dei, mons. Álvaro del Portillo.


1992, 17 de maio. Beatificação de Josemaria Escrivá na praça de São Pedro (Roma).


1994, 23 de março. D. Álvaro de Portillo falece em Roma, poucas horas depois de ter regressado de uma viagem à Terra Santa. 20 de abril: Javier Echevarría é nomeado prelado do Opus Dei por João Paulo II, confirmando a eleição realizada no Congresso Geral eletivo celebrado em Roma.


1995, 6 de janeiro. Mons. Echevarría recebe de João Paulo II a ordenação episcopal.


2002, 6 de outubro. Josemaria Escrivá é canonizado por João Paulo II em uma cerimônia na Praça de São Pedro, em Roma.




MEDALHA COM A CRUZ DA OPUS DEI


Data de começo do trabalho apostólico estável do Opus Dei em diversos países


1945 Portugal


1946 Itália e Grã-Bretanha


1947 França e Irlanda


1949 México e Estados Unidos


1950 Chile e Argentina


1951 Colômbia e Venezuela


1952 Alemanha


1953 Guatemala e Peru


1954 Equador


1956 Uruguai e Suíça


1957 Brasil, Áustria e Canadá


1958 Japão, Quênia e El Salvador


1959 Costa Rica e Holanda


1962 Paraguai


1963 Austrália


1964 Filipinas


1965 Bélgica e Nigéria


1969 Porto Rico


1978 Bolívia


1980 Congo, Costa do Marfim e Honduras


1981 Hong-Kong


1982 Cingapura e Trinidad-Tobago


1984 Suécia


1985 Taiwan


1987 Finlândia


1988 Camarões e República Dominicana


1989 Macau, Nova Zelândia e Polônia


1990 Hungria e República Tcheca


1992 Nicarágua


1993 Índia e Israel


1994 Lituânia


1996 Estônia, Eslováquia, Líbano, Panamá e Uganda


1997 Casaquistão


1998 África do Sul


2003 Croácia e Eslovênia


2004 Letônia


2007 Rússia


2009 Indonésia, Romênia e Coréia

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

UMA HOMENAGEM AO ASSISTENTE SOCIAL



Sim sou Assitente Social




Símbolo do Serviço Social


Todos os dias quando me levanto me pergunto : por que escolhi esta profissão?
Ela permanentemente está presente no meu cotidiano. Quando vou ao Parque da Redenção, num domingo de sol, cheio de gente, me sinto feliz, mas, aí... O meu outro eu – Assistente Social- chega e diz:”olha ali aquela criança descalça neste frio, cheirando lodó. Olha mais adiante aquele homem dormindo ao relento”. Olho, então, ao redor para ver se tem mais alguém preocupado com as cenas que o cotidiano nos esfrega na cara. Mas fico surpresa, ninguém nota!




Mendigo nas ruas de Porto Alegre


Me dou conta de que esta realidade, além de ser banalizada, é evitada pela consciência de quem não quer ver. É um mundo que existe de forma invisível, para que o nosso”mundo real” possa existir sem culpa...
Ah! Me esqueci...Por que sou Assistente Social?
Todos os dias, o cotidiano me responde porque sou Assistente Social. Porque, nos dias de semana, voltando á noite da Universidade, olhos atentos na estrada, me deparo com cenas, ao longo do caminho, a observar o mundo invisível que ninguém vê;
Adolescentes cheirando, se injetando, se postituindo, numa ciranda, de omissão e de descaso. Eles somente serão notados quando ameaçarem “os homens de bem”, mas- aí é que está-não?




Criança andando sem rumo nas ruas da periferia de Porto Alegre


Para a busca coletiva de um processo que os inclua na sociedade. Pelo contrário. Será para se discutir- isso sim- quantas cadeias mais teremos que construir, dando espaço direto à insensatez social e ao descompromisso com a infância e com a adolescência, responsabilizando-se, assim, a pobreza e o número de filhos pela violência cotidiana.




Não precisamos de mais cadeias, sim de mais educação


Sempre são eles, nunca somos nós. Nunca se analisa a sociedade capitalista em que vivemos e a sua forma perversa de exclusão.
Por que sou Assistente Social?




Movimento dos Sem Terra é desacreditado pela Mídia que controla as massas.


Estou sempre atenta a este mundo que passa desapercebido. Quando ouço rádio ou vejo televisão, fico discutindo com as notícias.
Como pode o âncora do jornal da noite ter uma visão tão estreita da realidade, quando trata o Movimeto dos Sem Terra como um movimento de bandidos? Qualquer argumentação contrária leva a pexa do discurso antigo.
Discurso antigo é o deles! Porta-vozes de quem oprime...




O Quarto Poder (A Midia). Que trabalho em prou da desinformação.


Por que sou Assistente Social?
Porque olho o mundo invisível dos sem direitos. Dos famintos, dos doentes, dos sem educação, dos desesperançados, dos espoliados, dos excluídos. Porque sei que os donos do capital têm seus instrumentos-leia-se, aí, a Grande Mídia-para manterem a desinformação, a opressão e os privilégios.




Empresários debatem sobre a melhor maneira de manipulação e exploração da mão de obra!


E os oprimidos?! O que têm?
Por que sou Assistente Social?!
Porque sou indignada com a injustiça, porque direitos, para mim, só têm significado com garantia. Porque esta escolha profissional veio me possibilitar, ao longo de minha vida, estar na luta permanente, na defesa intransigente dos direitos humanos e na busca de uma sociedade mais justa.




A solução para tudo está em famílias estaveis e planejadas!


( Turck, 2006, http://www.graturck.com.br).

terça-feira, 18 de maio de 2010

HOJE É DIA O DIA INTERNACIONAL DO MUSEU!


CONSELHO INTERNACIONAL DOS MUSEUS


www.icom.org.br/


Criado em 1977 pelo Comitê Internacional de Museus (ICOM), o Dia Internacional de Museus é a oportunidade que as instituições têm, em todo mundo, para sensibilizar o público sobre a importância dos museus na sociedade. A cada ano, um novo tema será escolhido. As comemorações deste ano do Dia Internacional dos Museus terá como tema- MUSEUS E HARMONIA SOCIAL. Em Porto Alegre temos vários museus, podemos destacar entre eles o Museu Joaquim Felizardo.


Museu Joaquim Felizardo




O Museu de Porto Alegre foi criado em 1979, a partir da ideia dos historiadores Nilo Ruschel e Walter Spalding. A Prefeitura de Porto Alegre adquiriu o Solar Lopo Gonçalves, localizado da Rua João Alfredo, uma edificação construída em meados do século 19 pelo comerciante que lhe empresta o nome, especialmente para abrigar o novo museu.


Em 1993, o Museu de Porto Alegre passou a chamar-se Joaquim Felizardo, em homenagem ao historiador porto-alegrense, criador e primeiro titular da Secretaria Municipal da Cultura.


Obras de referência sobre a história do Município fazem parte do Museu, assim como a fototeca Sioma Breitman - que abriga importantes documentos fotográficos de profissionais porto-alegrenses a partir do século 19.


Também foi inaugurada em dezembro uma nova exposição de longa duração, dedicada ao desenvolvimento urbanístico da capital, intitulada Porto Alegre de Montaury a Loureiro, contando e mostrando as principais modernizações implantandas pelos diferentes intendentes e prefeitos ao longo da história.


O Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo passou por ampla reforma e foi reaberto oficialmente no dia 17 de dezembro de 2007. Além do saneamento infra-estrutural, a reforma inclui a reconstituição do pátio interno da construção, fiel à sua concepção original, bem como reformulação da circulação interna, racionalizando o roteiro para os visitantes.
Paralelamente foi encaminhada uma ampla recuperação e digitalização de seu acervo fotográfico. Cerca de seis mil fotos (de um total de 40 mil) já podem ser consultadas por computador pelo público em geral. O acervo foi enriquecido pelo reconhecimento do valor histórico de fotos que não estavam devidamente indexadas nos arquivos do próprio museu, como a coleção Eva Schmid, bem como pelo recebimento de novas e importantes doações, como a da condessa Gisela Bastian Pinto Ribeiro, um lote de 108 fotografias inéditas, tiradas na capital gaúcha nos anos 30.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

O PRINCÍPE EMPALADOR

Vlad III, Vlad Tepes Princípe da Valáquia




Retrato de Vlad III, datado por volta de 1560


Reinado: 1448; 1456–1462; 1476


Nascimento: 1431 Sighişoara, Transilvânia Roménia


Morte: 1476 Bucareste, Romênia


Antecessor: Vlad II Dracul


Basarab Laiotă cel Bătrân


Sucessor: Vlad II Dracul


Radu o Belo


Basarab Laiotă cel Bătrân


Esposas: Ilona Szilágyi


Filhos: Mihnea cel Rău


Pai: Vlad II Dracul


Mãe: Princesa Cneajna da Moldávia


Vlad III, Príncipe da Valáquia (Sighişoara, c. 1431 – Bucareste, dezembro de 1476), comumente conhecido como Vlad, o Empalador (em romeno: Vlad Ţepeş, AFI: [ˈvlad ˈt͡sepeʃ]) ou Drácula, foi príncipe (voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.


Historicamente Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência, e pelas punições excessivamente cruéis que impunha a seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na República da Moldávia ainda hoje.
Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos, e como governante que não tolerava o crime entre sua gente. Durante seu reinado, ergueu grandes mosteiros.


Fora da Romênia, o voivoda é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker.


Após a invasão de Valáquia pela Hungria, em 1447 Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Tepes retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Em 1462, Vlad Tepes perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono de Valáquia.


Vlad III foi exilado de suas terras por um breve período em 1448, de 1456 a 1462 e por duas semanas no ano de sua morte (1476).


Nomes


Seu sobrenome romeno, Dracula (também grafado Draculea e Drakulya), usado para designar Vlad em diversos documentos, significa "filho do dragão", e refere-se a seu pai, Vlad Dracul, que recebeu este apelido de seus súditos após ter se juntado à Ordem do Dragão[4] uma ordem religiosa criada pelo sacro imperador romano-germânico Sigismundo no ano de 1431. Dracul, que vem do latim draco ("dragão"), significa "diabo" no romeno atual.


Seu apelido post-mortem de Ţepeş ("Empalador") teve origem em seu hábito de matar inimigos através do empalamento, uma prática popularizada por diversos panfletos medievais na Transilvânia. Em turco era conhecido como Kazıklı (AFI: [kɑzɯkˈɫɯ]) Voyvoda ou Kazıklı Bey, "Bey" ou "Príncipe Empalador".


Antigos reis de Valáquia


O trono de Valáquia era hereditário, mas não seguia a lei do primogênito. Os nobres tinham o direito de escolher entre os membros da família real quem seria o sucessor. A família real dos Basarab, fundada por Basarab, o Grande (1310-1352), dividiu-se por volta do final do século XIV. Os dois clãs resultantes, rivais entre si, foram formados pelos descendentes do Voivoda Dan e pelos descendentes do Voivoda Mircea cel Bătrân, também conhecido por Mircea, o Velho (avô de Vlad III).


Sobre a vida de Vlad III


Infância e adolescência


Vlad nasceu em 1431 na Transilvânia. Naquela época, o pai de Draculea, Vlad II, estava exilado na Transilvânia. Vlad Dracul estava tentando conseguir apoio para seu plano de destronar o príncipe regente da Valáquia, do Clã Danesti, Alexandru I. A casa onde Draculea nasceu ainda está de pé nos dias de hoje. Em 1431 estava localizada numa próspera vizinhança cercada pelas casas de mercadores saxões e magiares, e pelas casas dos nobres (Nota: essas casas geralmente eram utilizadas quando os nobres ficavam na cidade, pois os nobres moravam no campo).
Sabe-se pouco sobre os primeiros anos da vida de Draculea. É sabido que ele teve um irmão mais velho chamado Mircea e um irmão mais novo chamado Radu. Sua educação primária foi deixada nas mãos de sua mãe, uma nobre da Transilvânia, e de sua família. Sua educação real começou quando em 1436 seu pai conseguiu clamar para si o trono valaquiano matando seu príncipe rival do Clã Danesti, Alexandru I. Seu treinamento foi o típico dado para os filhos da Nobreza pela Europa. Seu primeiro tutor no aprendizado para a Cavalaria foi dado por um guerreiro que lutou sob a bandeira de Enguerrand de Courcy na batalha de Nicolopolis contra os Turcos. Draculea aprendeu tudo o que era demandado a um Cavaleiro Cristão sobre guerra e paz.


Ascensão de Vlad Dracul ao trono (1436-1442)


A situação política na Valáquia continuou instável depois de Vlad Dracul ascender ao trono em 1436. O poder dos Turcos estava crescendo rapidamente enquanto cada um dos pequenos estados dos Bálcãs se rendiam ao massacre dos Otomanos. Ao mesmo tempo o poder da Hungria estava atingindo seu apogeu e o faria durante o tempo de João Corvino (Hunyadi János), o Cavaleiro Branco da Hungria, e seu filho, o rei Matias Corvino. Qualquer príncipe da Valáquia teria que balancear suas políticas precariamente entre esses dois poderosos países vizinhos. O príncipe da Valáquia era oficialmente um subordinado ao rei da Hungria. Também Vlad Dracul era um membro da Ordem do Dragão, tendo jurado lutar contra os infiéis. Ao mesmo tempo o poder dos Otomanos parecia não poder ser detido. Mesmo no tempo do pai de Vlad II, Mircea, o Velho, a Valáquia era forçada a pagar tributo ao Sultão. Vlad foi forçado a renovar esse tributo e de 1436 - 1442 tentou estabelecer um equilíbrio entre seus poderosos vizinhos.




Em 1442 Vlad tentou permanecer neutro quando os turcos invadiram a Transilvânia. Os Turcos foram vencidos e os vingativos húngaros, sob o comando de Hunyadi János forçaram Dracul e sua família a fugir da Valáquia. Hunyadi colocou um Danesti, Basarab II, no trono valaquiano. Em 1443 Vlad II retomou o trono da Valáquia com suporte dos Turcos, desde que ele assinasse um novo tratado com o Sultão que incluiria não apenas o costumeiro tributo, além de outros favores. Em 1444, para assegurar ao sultão de sua boa fé, Vlad mandou seus dois filhos mais novos para Adrianopla como reféns. Draculea permaneceu refém em Adrianopla até 1448.


A cruzada de Varna


Em 1444 o rei da Hungria, Ladislas Poshumous, quebrou a paz e enviou o exército de Varna sob o comando de João Corvino (Hunyadi János) num esforço para manter os turcos longe da Europa. Hunyadi ordenou que Vlad II cumprisse seus deveres como membro da Ordem do Dragão e súdito da Hungria e se juntasse à cruzada contra os Turcos. O Papa absolveu Dracul do compromisso Turco, mas, como político, ainda queria alguma coisa. Ao invés de se unir às forças cristãs pessoalmente ele mandou seu filho mais velho, Mircea. Talvez ele esperasse que o sultão poupasse seus filhos mais novos se ele pessoalmente não se juntasse à cruzada.


Os resultados da Cruzada de Varna são bem conhecidos. O exército cristão foi completamente destruído na Batalha de Varna. João Hunyadi conseguiu escapar da batalha sob condições que acrescentaram pouca glória à reputação dos Cavaleiros Brancos. Muitos, aparentemente incluindo Mircea e seu pai, culparam Hunyadi pela covardia. Deste momento em diante João Hunyadi foi amargamente hostil em relação a Vlad Dracul e seu filho mais velho. Em 1447 Vlad Dracul foi assassinado juntamente com seu filho Mircea. Aparentemente Mircea foi enterrado vivo pelos burgueses e mercadores de Targoviste. Hunyadi colocou seu próprio candidato, um membro do clã Danesti, no trono da Valáquia.


Ascensão de Vlad Ţepeş ao trono (1448)


Em 1448 Draculea conseguiu assumir o trono valaquiano com o apoio turco. Porém, em dois meses Hunyadi forçou Draculea a entregar o trono e fugir para seu primo, o príncipe da Moldávia, enquanto Hunyadi mais uma vez colocava Vladislav II no trono valaquiano.


Draculea permaneceu em exílio na Moldavia por três anos, até que o Príncipe Bogdan da Moldávia foi assassinado em 1451. O tumulto resultante na Moldávia forçou Draculea a fugir para a Transilvânia e buscar proteção com o inimigo da sua família, Hunyadi. O tempo era ideal; o fantoche de Hunyadi no trono valaquiano, Vladislov II, instituiu uma política a favor da Turquia, e Hunyadi precisava de um homem mais confiável na Valáquia. Consequentemente, Corvino aceitou a aliança com o filho de seu velho inimigo e colocou-o como candidato da Hungria para o trono da Valáquia. Draculea se tornou súdito de Hunyadi e recebeu os antigos ducados da Transilvânia de seu pai, Faragas e Almas. Draculea permaneceu na Transilvânia, sob a proteção de Hunyadi, até 1456 esperando por uma oportunidade de retomar Valáquia de seu rival.
Em 1453 o mundo cristão se chocou com a queda final da Constantinopla para os Otomanos. O Império Romano do Leste que existiu desde o tempo de Constantino, o Grande e que por mil anos protegeu o resto dos cristãos do Islã não existia mais. Hunyiadi imediatamente planejou outro ataque contra os Turcos.


Vlad Ţepeş retorna ao trono (1456-1462)


Em 1456 Hunyadi invadiu a Sérvia turca enquanto Draculea simultaneamente invadiu a Valáquia. Na Batalha de Belgrado Hunyadi foi morto e seu exército vencido. Enquanto isso, Draculea conseguiu sucesso em matar Vladislav II e tomando o trono da Valáquia, mas a derrota de Hunyadi tornou a sua proteção por parte deste questionável. Por um tempo ao menos Draculea foi forçado a apoiar os Turcos enquanto solidificava sua posição.


O reinado principal de Draculea se estendeu de 1456 a 1462. Sua capital era a cidade de Tirgoviste enquanto seu castelo foi erguido a uma certa distância nas montanhas perto do rio Arges.


A maior parte das atrocidades associadas ao nome de Draculea tomaram lugar durantes esses anos. Foi também durante esse tempo que ele lançou seu próprio ataque contra os Turcos. Seu ataque foi relativamente bem sucedido inicialmente. Suas habilidades como guerreiro e sua bem conhecida crueldade fizeram dele um inimigo temido. Entretanto, ele recebeu pouco apoio do seu senhor feudal, Matthius Corvinus, Rei da Hungria (filho de João Hunyadi) e os recursos valaquianos eram muito limitados para alcançar algum sucesso contra o conquistador da Constantinopla.


Vlad Tepes aprisionado (1462-1474)


Os Turcos finalmente foram bem sucedidos em forçar Draculea a fugir para a Transilvânia em 1462. Foi reportado que a primeira esposa de Draculea cometeu suicídio pulando das torres do castelo de Draculea para as águas do rio Arges ao invés de se render aos Turcos. Draculea fugiu pelas montanhas em direção à Transilvânia e apelou para Matthius Corvinus por ajuda. Ao invés disso, o rei prendeu Draculea e o aprisionou numa torre por 12 anos.


Aparentemente seu aprisionamento não foi nem um pouco oneroso. Ele foi capaz de gradualmente ganhar as graças da monarquia húngara; tanto que ele conseguiu se casar e tornar-se um membro da família real (algumas fontes clamam que a segunda esposa de Draculea era na verdade a irmã de Matthius Corvinus). A política a favor dos Turcos do irmão de Draculea, Radu, o Belo, que foi o príncipe da Valáquia durante a maior parte do tempo que Draculea foi prisioneiro, provavelmente foi um fator importante na reabilitação de Draculea. Durante seu aprisionamento Draculea também renunciou à fé Ortodoxa e adotou o Catolicismo. É interessante notar que a narrativa russa dessas histórias, normalmente favoráveis a Draculea, indicavam que mesmo durante sua prisão Draculea não desistiu de seu passa-tempo preferido: ele costumava capturar pássaros e camundongos que ele torturava e mutilava - alguns eram decapitados, esfolados e soltos, e muitos eram empalados em pequenas lanças.


Vlad Tepes volta ao trono valaquiano, pela última vez (1476)


O tempo exato do tempo de captura de Draculea é aberto para debates. Os panfletos russos indicam que ele foi prisioneiro de 1462 até 1474. Entretanto, durante esse tempo Draculea se casou com um membro da família real húngara e teve dois filhos que já tinham por volta de dez anos quando ele reconquistou a Valáquia em 1476. McNally e Florescu colocaram que o período de confinação de Draculea foi de 1462 a 1466. É pouco provável que um prisioneiro poderia se casar com um membro da família real. Correspondência diplomática durante o período em questão também parece apoiar a teoria de que o período real do confinamento de Draculea foi relativamente pequeno.
Aparentemente nos anos entre sua libertação em 1474 quando ele começou as preparações para a reconquista da Valáquia, Draculea viveu com sua nova esposa na capital húngara. Uma anedota daquele período conta que um capitão húngaro seguiu um ladrão dentro da casa de Draculea. Quando Draculea descobriu os intrusos ele matou o capitão ao invés do ladrão. Quando Draculea foi questionado sobre suas atitudes pelo rei ele respondeu que um cavalheiro não se apresenta a um grande governante sem as corretas introduções - se o capitão tivesse seguido a etiqueta não teria sofrido a ira do príncipe.


Em 1476 Draculea mais uma vez estava pronto para atacar. Draculea e o príncipe István Báthory invadiram a Valáquia com uma força mista de transilvanianos, alguns burgueses valaquianos insatisfeitos e um contingente de moldávios enviados pelo primo de Draculea, Príncipe Estêvão , o Grande da Moldávia. O irmão de Draculea, Radu, o Belo, havia morrido alguns anos antes e substituído por um candidato ao trono apoiado pelos Turcos, Basarab, o Velho, membro do clã Danesti. Enquanto o exército de Draculea se aproximava, Basarab e sua corte fugiram, alguns buscando proteção dos Turcos, outros para os abrigos das montanhas. Depois de colocarem Draculea de volta ao trono Stephan Bathory e as outras forças de Draculea voltaram à Transilvânia, deixando a posição tática de Draculea muito enfraquecida. Draculea teve muito pouco tempo para ganhar apoio antes de um grande exército turco invadisse a Valáquia determinado a devolver o trono a Basarab. Aparentemente mesmo os plebeus, cansados das depredações do empalador, abandonaram-no à sua própria sorte. Draculea foi forçado a lutar contra os Turcos com pequenas forças à sua disposição, algo em torno de menos de quatro mil homens.


Draculea foi morto em batalha contra os turcos perto da pequena cidade de Bucareste em dezembro de 1476. Algumas fontes indicam que ele foi assassinado por burgueses valaquianos desleais quando ele estava prestes a varrer os Turcos do campo de batalha. Outras fontes dizem que Draculea caiu vencido rodeado pelos corpos dos leais guarda-costas (as tropas cedidas pelo Príncipe Stephen da Moldávia permaneceram com Draculea mesmo após Stephen Bathory ter voltado à Transilvânia). Outra versão é a de que Draculea foi morto acidentalmente por um de seus próprios homens no momento da vitória.


O corpo de Draculea foi decapitado pelos Turcos e sua cabeça enviada à Constantinopla, onde o Sultão a manteve em exposição em uma estaca como prova de que o Empalador estava morto.


Ele foi enterrado em Snagov, uma ilha-monastério localizada perto de Bucareste. Em 1931, quando arqueólogos escavaram o túmulo, não encontraram nada, apenas ossos de animais, o que contribuiu para o mistério.


Atos de Tortura e Crueldade


Vlad Tepes também era conhecido por sua crueldade, tanto com seus súditos, quanto contra seus inimigos. Referindo-se ao seu título, O Empalador, Tepes era assíduo adepto dessa prática.


Segundo pesquisas, comprova-se que houve situações em que Tepes mandava empalar famílias inteiras, e usava seus principais métodos de tortura contra os soldados de tropas inimigas.


Outra situação conta que mensageiros de Mehmed II foram à corte de Tepes. O mesmo ordenou que eles tirassem seus turbantes. Contudo eles se recusaram em referência ao respeito de sua cultura. Com isso, Tepes ordenou que pregassem os turbantes nas cabeças dos mensageiros.


Em outra situação Tepes ordenou que fossem empalados 200 estudantes que foram à Valáquia apenas para aprimorar o idioma.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pesquisadores apresentam fóssil de tecodonte.

Pesquisadores apresentam fóssil de tecodonte achado em Dona Francisca.





O fóssil de um Prestosuchus, que viveu na região central do Estado há 238 milhões de anos, foi apresentado por pesquisadores da Ulbra na manhã desta segunda-feira. A estrutura foi localizada em uma área às margens da ERS-348, na localidade de Linha do Soturno, em Dona Francisca.


A descoberta foi feita há cerca de um mês pelo paleontólogo Sérgio Cabreira, da Ulbra de Canoas, e pelo biólogo Lúcio Roberto da Silva, da Ulbra de Cachoeira do Sul. O animal pertence ao grupo dos tecodontes _ ancestrais dos dinossauros _, era adulto e media cerca de 7m de comprimento, 1m60cm de altura e pesava em torno de uma tonelada. O Prestosuchus era quadrúpede e um carnívoro feroz.




O animal está depositado em um bloco de rocha que deve ser retirado do local na quinta-feira e levado em um caminhão para o Museu de Ciências Naturais da Ulbra de Canoas.


Parecido com um jacaré, o réptil caminhava sobre quatro patas, possuía cauda longa e seu focinho era mais longo. Pesava cerca de 1 tonelada e tinha em média 7 metros de comprimento e 1,5 metro de altura. Seu corpo não encostava o solo.





Reptile Cast


Group: Sauropsida - Rauisuchia


Original Specimen Location: AMNH


Specimen Number: AMNH 3856


Age: Late Triassic


Where Found: Chiniqua, Brazil


Date Found: ?


Size: 15.5 feet. skull size: 24” x 9” x 16-18”


Original Material:


Source: RCI


Type: skeleton


3d Scan: no


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quinta-feira, 6 de maio de 2010

JUDAÍSMO, CRISTIANISMO E ISLAMISMO!

MAIS SIMILARIDADES QUE SE POSSA IMAGINAR.




1-Acredito em Moíses e na Torá! O que isso me torna? JUDEU!



2-Acredito em Jesus e na Biblía. O que isso me torna? CRISTÃO!



3-Acredito em Maóme e no Alcorão! O que isso me torna? MUÇULMANO!




TODOS ESTÃO SOBRE O MESMO NÍVEL DE CRENÇA PROFÉTICA INTERLIGADA. SÃO TIDOS COMO TODOS O POVO DO LIVRO.
Hoje a quem adota uma religião como profissão e ganham muito dinheiro, fama, reconhecimento internacional e muitos seguidores. Mas são condenados pelos seus próprios livros sagrados ao esquecerem-se dos desafortunados.


Sheikh Abdul Aliz Bukhari Nasqshabandl, SUFI COMMUNITY.

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

A ACRÓPOLE DE ATENAS

A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia. Seu significado é tal na arte e cultura do ocidente que muitas vezes é referida simplesmente como a acrópole. É uma colina rochosa de topo plano com 150 metros de altura do nível do mar, em Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion.

Apesar de não ser a única acrópole, a Acrópole de Atenas é certamente a mais famosa de todas. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Niké, simbólico da harmonia do estado de Atenas.

Geologia.

A acrópole se destaca na paisagem da Ática com seus paredões em degrau em três lados. É acessível a pé somente pelo oeste, onde é ligada à colina do areópago por uma estreita passagem. É formada por camadas de pedra calcária azul-cinzenta, muito dura mas permeável, que se apóiam sobre camadas de xisto arenoso, macio como a pedra calcaria mas impermeável. Este arranjo leva à formação de fontes de água e lapas no pé da colina, que são fatores de atração para habitação humana sobre e ao redor da colina desde a pré-história.

Presença humana.
Os artefatos mais antigos datam de meados do período Neolítico, embora existam habitações documentadas na Ática do começo deste período, cerca de 6000 a.C. Na Idade do Bronze, existem poucas dúvidas que existiu uma megaron micénica no topo da colina, servindo de habitação para o potentado local seus agregados, oficinas, locais de culto e habitações comuns. O local era cercado por uma muralha chamada ciclópica (entre 4,5 e 6 metros de largura), consistindo de dois parapeitos construídos com largos blocos de pedra e agregados com uma argamassa de terra chamada emplekton. A parede segue a típica forma micénica, onde o portão era oblíquo, com um parapeito e uma torre protegendo o lado direito dos invasores, facilitando a defesa.

 Existiam dois acessos menores à colina pelo lado norte, consistindo de estreitas escadarias de degraus recortados na pedra. Homero deve se referir a essa época quando menciona "a sólida casa de Eritreu" (Odisséia 7.81). Foi durante essa época que um terremoto causou a fissura no perímetro nordeste, por onde toda a água pluvial corria e podia ser coletada em um poço, servido por escadas, e utilizada em períodos de seca.

Período negro.
O PROPILEU.

Parece que a Acrópole foi poupada da violenta destruição que aconteceu em outros palácios micénicos, já que não existe sinal de fogo ou outro tipo de destruição na qual poucos artefatos da época sobrevivem. Isto está de acordo com as lendas dóricas, de que resistiram sucessivamente aos ataques. Não se conhece muito do preciso estado das edificações na era arcaica, exceto que foi tomada na revolta de Quilon e duas vezes por Pisístrato, mais

terça-feira, 4 de maio de 2010

PARTENON



O Partenon ou Partenão (em grego antigo Παρθενών, transl. Parthenōn; em grego moderno Παρθενώνας, transl. Parthenónas) foi um templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são consideradas um dos pontos altos da arte grega.

O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da democracia, e é visto como um dos maiores monumentos culturais do mundo. O nome Partenon parece derivar da monumental estátua de Atena Partenos abrigada no salão leste da construção. Foi esculpida em marfim e ouro por Fídias e seu epíteto parthenos (em grego παρθένος, "virgem") refere-se ao estado virginal e solteiro da deusa.

O Partenon foi construído para substituir um antigo templo destruído por uma invasão dos persas em 480 a.C.. Como muitos templos gregos, servia como tesouraria, onde se guardavam as reservas de moeda e metais preciosos da cidade e também da Liga de Delos, que se tornaria mais tarde o império ateniense. No século VI foi convertido numa igreja cristã dedicada à Virgem Maria e depois da conquista turca foi transformada numa mesquita.

Em 1687, um depósito de munição instalado pelos turcos explodiu após ser atingido por uma bala de canhão veneziana, causando sérios danos ao edifício e a suas esculturas. No século XIX, o diplomata britânico Thomas Bruce, 7.° Conde de Elgin, removeu muitas das esculturas sobreviventes para a Inglaterra, hoje conhecidas como Mármores de Elgin e expostas no Museu Britânico, em Londres. Uma disputa polêmica pede o retorno dessas peças à Grécia.
O Partenon e outros edifícios da acrópole formam hoje um dos mais visitados sítios arqueológicos da Grécia e o Ministério da Cultura grego leva adiante um programa de restauração e reconstrução.

CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DE 1891 DO PARTENON EM SEU AUGE.

O edifício foi construído por iniciativa de Péricles, líder político ateniense do século V a.C., e a sua construção foi supervisionada por Fídias, encarregado também das esculturas decorativas. Os arquitetos foram Ictinos e Calícrates e a construção começou em 447 a.C. e estava substancialmente pronta em 438 a.C., mas a decoração continuou até 433 a.C.. Algumas das prestações de conta sobreviveram até nós e mostram que a maior despesa foi transportar a pedra do Monte Pentélico, a cerca de 16 quilômetros de Atenas. Os fundos, cerca de 2.000 talentos, uma fortuna colossal para a época, eram também da liga de Delos, cujos tesouros foram transferidos do pan-helênico Santuário de Delos para a acrópole em 454 a.C.

Embora o próximo Templo de Hefesto seja o mais completo sobrevivente da ordem dórica, o Partenon é visto como o mais refinado. Citando "J.J.Norwich", "...usufruia a reputação de ser o mais perfeito templo dórico jamais construído. Mesmo na antiguidade, seu refinamento arquitetônico era legendário, especialmente a sutil correspondência entre a curvatura da 'estilobata', o estreitamento da nave e os entalhes das colunas.". Estilóbata é a plataforma onde a coluna se apóia, sendo curvada para cima por razões ópticas. O efeito dessa correspondência é fazer o templo parecer mais simétrico do que realmente é. Medidas pelo topo dos degraus, as medidas da base do Partenon são 69.5 x 30.9 metros. A ‘’cela’’ tem 29,8 x 19,2 metros, com duas fileiras de colunas internamente, para suportar o telhado. No exterior, as colunas dóricas tem 1,8 x 10,4 metros. As colunas do canto são ligeiramente maiores no diâmetro. Se prolongamos a direção das colunas, veremos que elas se

domingo, 2 de maio de 2010

O TIGRE DA TASMÂNIA

Thylacinus cynocephalus


TIGRE DA TASMÂNIA

O Tigre da Tasmânia ou Lobo da Tasmânia ou Tilacino era um marsupial carnívoro que foi extinto há 67 anos atrás, viveu na Tasmânia, próximo a Austrália, no atual Holoceno, era do tamanho de um "grande cachorro" com uma "cabeça de raposa" e a partir do meio do corpo até a cauda apresentava listras iguais às dos tigres, sendo os machos pouco maiores que as fêmeas, estas as quais possuíam uma bolsa, que é característica dos marsupiais. O Tigre da Tasmânia era um caçador solitário, caçando às vezes em pares, seu método era escolher um animal, como um pequeno canguru e então segui-lo até cansá-lo, pulando então sobre ele e matando-o com suas fortes maxilas, as quais podiam atingir uma abertura angular de maxilares de 120 graus.


ILUSTRAÇÃO DE GRUPO FAMILIAR

O Tigre da Tasmânia ganhou fama de assassino de gado e ovelhas, fato este que nunca foi comprovado, mas por causa desta fama tanto os criadores de ovelhas como o próprio governo ofereciam uma boa recompensa em dinheiro pela sua captura e então ele foi caçado impiedosamente de 1840-1909, espécimes vivos apanhados em armadilhas eram logo comprados por zoológicos no exterior, animais mortos eram "trocados" por recompensas financiadas pelo governo e somando com o fato de a população de Tigres da Tasmânia ter sido reduzida por uma séria doença desconhecida que devastou grande parte da vida selvagem da Tasmânia há muitos anos, sem dúvida o homem foi o maior responsável por sua dizimação. O Tigre da Tasmânia foi considerado oficialmente extinto quando o último espécime morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia, demonstrando a que ponto a irracionalidade humana pode chegar.

O TIGRE EXTINTO



Dados do Mamífero:


Nome:
Tigre da Tasmânia


Nome Científico: Thylacinus cynocephalus


Época: Holoceno


Local onde viveu: Tasmânia


Peso: Cerca de 40 quilos


Tamanho: 1,9 metros de comprimento


Alimentação: Carnívora

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