terça-feira, 14 de agosto de 2012

DECÁLOGO 'INFERNAL', OS 10 MANDAMENTOS DA IDEOLOGIA COMUNISTA.


Imagem: liciomaciel.wordpress.com

Já está na Web e causando bastante polêmica o possível "DECÁLOGO 'INFERNAL'" escrito pelo Revolucionário Comunista Vladimir Lênin em 1913. O decálogo oferece estratégias para tomada do poder. A discussão em fóruns na internet está bastante intensa, sendo que alguns historiadores dizem que o decálogo foi escrito em 1901 e outros dizem que tal decálogo nem mesmo foi escrito por Lênin.

Provavelmente escrito em 1913 pelo Líder revolucionário russo Vladimir Lênin, o pai do comunismo (Sistema Governamental Ateísta). Notem como fica aqui bem observado -, que qualquer semelhança com populistas ditadores como Hugo Chávez, Fidel Castro, Evo Moralez, Uribe, etc e com contecimentos atuais e recentes, quase 100 anos depois , não é mera coincidência:

1 – Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual. 

2 – Infiltre e depois controle todos os meios de comunicações.
 
3 – Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os às discussões sobre assuntos sociais. 

4 – Destrua a confiança do povo em seus líderes.

5 – Fale sempre em Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo. 

6 – Colabore para o esbanjamento do dinheiro público, coloque em

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Hoje, a exatos 51 anos atrás, iniciava-se a construção do Muro de Berlim.



Inicío das obras do muro que separou a cidade de Berlim apartir de 1961. Imagem: Enciclopédia Larousse Cultural.

Quando Berlim  foi tomada pelas tropas soviéticas em 2 de maio de 1945, no momento em que Hitler acaba a de suicidar-se (30 de abril), em 8 de maio foram assinados o ato de rendição e o ato de capitulação das Forças Armadas Alemãs. 

Situada em zona soviética, Berlim foi então dividida em quatro setores administrativos por uma comissão de controle ( Grã-Bretanha, EUA, antiga URSS e França). Em 1947, com o fracasso da conferência dos ministros de Relações Exteriores em Moscou, a elaboração da Doutrina Truman* e a instauração do Plano Marshall**, a antiga URSS decidiu tomar medidas com o objetivo de afastar a Grã-Bretanha, França e EUA de Berlim. Ao bloqueio (1948-1949), os Aliados interpuseram uma gigantesca ponte aérea. A livre circulação entre os setores oriental e ocidental de Berlim subsistiu, em seguida, por 12 anos.

 Nesta foto vemos o muro finalizado que atravessou Berlim por 28 anos. Imagem: Bettmann.
   
Em novembro de 1958, a antiga URSS aboliu unilateralmente o estatuto quadripartido; a crescente emigração de leste para oeste levou as autoridades da Alemanha Oriental a construir, a partir de 13 de agosto de 1961, um muro que passou

domingo, 12 de agosto de 2012

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte V. Zaoris.


Zahorí, ilustração na obra de Pierre Le Brun, História crítica de las prácticas supersticiosas, 1732.

As lendas se relacionam a fatos históricos, cheias de heróis fantásticos e acontecimentos sobrenaturais, transmitidas durante séculos oralmente de geração para geração. Apesar de estarem associadas a uma determinada região ou a uma personalidade histórica, muitas delas viajam o mundo sendo contadas por diferentes culturas.

"Depois, desceu, sempre com ela; em sete noites de sexta-feira ensinou-lhe a vaquenagem de todas as furnas recamadas de tesouros escondidos... escondidos pelos cauílas, perdidos para os medrosos e achadios de valentes... E a mais desses, muitos outros tesouros que a terra esconde e que só os olhos dos Zaoris podem vispar..."
(João Simões Lopes Neto, A salamanca do jarau) 

Todos aqueles que nascem em uma sexta-feira da Paixão são Zaoris. Têm o aspecto de homens comuns. Seus olhos, porém, são muito brilhantes, de um brilho mágico, misterioso. Possuem o poder de ver através de corpos opacos, terras ou montanhas, conseguindo assim localizar tesouros escondidos. Barras de ouro ou prata, jóias, pedras preciosas, armas raras, nada escapa ao olhar mágico do Zaori, mesmo que esteja enterrado sob vinte metros de terra.

É mito de origem árabe, que denuncia o velho hábito de enterrar dinheiro para fugir dos impostos, sendo muito popular também na Espanha. No Brasil, ocorre principalmente no Rio Grande do Sul. Também estão presentes no fabulário da região do Rio da Prata, Chile e Paraguai, localizando as riquezas e tesouros enterrados pelos jesuítas ou por príncipes incas, na tentativa de salvaguardar seu ouro dos espanhóis. Uma vez que os proprietários originais de tais riquezas não podem mais usufruí-las, os Zaoris as localizam para aquelas pessoas que ganham a sua simpatia. Contudo, não podem utilizar seu dom em

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte IV. Caboclo-d'Água.


Caboclo d'Água. Imagem: Nostalgia do Terror.
Caboclo d'Água é um ser mítico, defensor do Rio São Francisco, que assombra os pescadores e navegantes, chegando mesmo a virar e afundar embarcações. Para esconjurá-lo, os marujos do São Francisco fazem esculpir, à proa de seus barcos, figuras assustadoras chamadas carrancas. Outros lançam fumo nas águas para acalmá-lo. Também são cravadas facas no fundo de canoas, por haver a crença de que o aço afugenta manifestações de seres sobrenaturais.
Os nativos o descrevem como sendo um ser troncudo e musculoso, de pele cor de bronze e um unico, grande olho na testa. Apesar de seu tipo físico, o Caboclo d'Água consegue se locomover rapidamente. Apesar de poder viver fora da água, o Caboclo d'Água nunca se afasta das margens do rio São Francisco.

Quando não gosta de um pescador, ele afugenta os peixes para longe da rede, mas, se o pescador lhe faz um agrado, ele o ajuda para que a pesca seja farta.

Há relatos de que ele também pode aparecer sob a forma de outros animais. Um pescador conta ter visto um animal morto boiando no rio; ao se aproximar com a canoa, notou que se tratava de um cavalo, mas, ao tentar se aproximar, para ver a marca e comunicar o fato ao dono, o animal rapidamente afundou. Em seguida, o barco começou a se mexer. Ao virar-se para o lado, notou o Caboclo d'Água agarrado à beirada,

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte III. O Vaqueiro Misterioso.


O Vaqueiro Misterioso. Imagem: Consciencia.

Esta lenda é muito comum por todo o interior do Brasil, principalmente nas localidades que tem fortes tradições no Ciclo do Gado.Esta Lenda relatada por muitos vaqueiros, onde o Vaqueiro Misterioso sempre aparece para participar das competições de derrubada de boi, corrida de argolinha, entre outras competições de montaria.Ele sempre é descrito como um vaqueiro velho,mal vestido com um cavalo fraco e velho, participa e ganha todas as competições e quando alguém procura por ele para saber de onde ele veio ,ele acaba sumindo sem deixar nenhuma pista.

“...era um vaqueiro ambulante, misteriosamente aparecendo por fazendas em ocasiões de difíceis vaquejadas em que pintava proezas admiráveis. Nos sertões do norte mineiro dele se fala ainda com essa crença supersticiosa cheia de infância e desalinho, marcando datas, lugares, perigos inimagináveis, quase impossíveis, salvando gerações, vivendo de todos e por toda a parte, sempre o mesmo, inextinguível. Franzino, mulato de mediana estatura, pouco idoso, falando pouco e muito descansado, sempre vestido de perneira e gibão, cavalgando eternamente uma égua muito feia e magra ocultando a larga fronte, olhar expressivo e barba espessa e comprida sob um grande e desabado chapéu de couro — tal a figura simpática do Borges. Quase nunca era procurado porque, boêmio dos campos, sua residência certa se ignorava.” 

(Manuel Ambrósio. Brasil interior). 

Ele aparece de repente nas fazendas ou em regiões pastoris. Não se sabe ao certo de onde veio ou onde nasceu . Tem vários nomes e, algumas vezes

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte II, Curupira, o guerreiro da selva.


Curupira. Imagem: Fantasia Wikia.

É um mito bem antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta em 1560. Ele protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, isto é, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.

Assim como o boitatá, o Curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Além disso, dizem que o curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado, logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.

Muitos dizem que existem curupiras que se encantam com algumas crianças e a levam embora para longe dos seus pais

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte I, Boitatá: a Cobra de Fogo!

Boitatá. Imagem: Jangada Brasil.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.


Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Os deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido à vida e ao mundo.

Representada por uma cobra de fogo que protege as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do Boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como Fogo que Corre.
Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo. 

A lenda no Norte e Nordeste 
 
De acordo com a lenda, o Boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O Boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu “habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o Boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo.
 
A lenda no Sul 
 
Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da Cobra de Fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo. 

Em 1560 registrou o Padre José de Anchieta:

    "Há também outros (fantasmas), máxime nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer cousa de fogo, o que é o mesmo como se se dissesse o que é todo de fogo. Não se vê outra cousa senão um facho cintilante correndo para ali; acomete rapidamente os índios e mata-os, como os curupiras; o que seja isto, ainda não se sabe com certeza." (in: Cartas, Informações, Framentos Históricos, etc. do Padre José de Anchieta, Rio de Janeiro, 1933).

No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como lidar com abusos na internet.


Imagem: Hypescience

Nos primórdios, a internet era um lugar sem malícia nem maldade, com pureza e boas maneiras. Já hoje, é um lugar em que abundam o horror  a grosseria.

O abuso hoje chega de todos os cantos, de amigos a completos desconhecidos; sempre tem alguém colocando um comentário desagradável em uma foto, mandando um insulto via twitter, etc.

O que fazer se alguém resolve te atacar online? Chorar? Sentar e aguentar? Não. Você sobrevive. Prevalece. Veja aqui as dicas para lidar com estes tipinhos:

Leve ameaças a sério

Se alguém, via internet, ameaçar e prometer te atacar fisicamente, procure a polícia. Não importa quem, ou quando.
Mas se as coisas forem menos severas, você pode…

Resolver isto offline

Se um amigo resolver ser um idiota na internet, tente resolver isto fora dela. Apesar de parecer um lugar mágico, a web não é um bom lugar para expressar sua sinceridade. As chances de um mal-entendido mútuo online são muito grandes, e podem piorar a situação. Marque um encontro face a face e enterre a machadinha da guerra lá.

Dedurar

É muito fácil insultar alguém online. E é igualmente fácil reclamar com as autoridades sobre isto. É motivo de vergonha dedurar pessoas no jardim de infância, ou na máfia. Mas não online. Dedurar é uma

Golpe no Mercosul: consequências para o Brasil


Em 1965, no ato de inauguração da então maior ponte em vão livre do mundo – a Ponte da Amizade, Alfredo Stroessner e Castelo Branco, respectivamente presidentes do Paraguai e do Brasil, caminharam em direção ao meio da ponte em um encontro simbólico, que marcaria para sempre as relações entre os dois países. O Brasil construíra sozinho um colosso da engenharia moderna e presenteava o Paraguai com uma ligação rodoviária ao seu território, além do acesso paraguaio ao oceano atlântico, pelo porto de Paranaguá. Era o início de uma relação de amizade que ampliaria a importância geopolítica do Paraguai, desenvolveria sua indústria e consolidaria o Brasil como seu principal parceiro.

As relações com o vizinho foram arquitetadas cuidadosamente pelo Itamaraty, tendo em vista a ainda muito viva memória a respeito da Guerra do Paraguai (1864-1870). O Brasil não podia – ou melhor, não tinha recursos para – errar no campo das relações exteriores. A política de Estado e a seriedade com que eram tratadas as questões internacionais, sobretudo com os vizinhos, garantiram ao Brasil o respeito por parte de todas as nações do mundo.

Há cento e dez anos da modernização empreendida pelo Barão do Rio Branco e apenas há dez anos no poder, o Partido dos Trabalhadores conseguiu destruir a diplomacia brasileira.

***

No dia 22 de Junho foi deposto, por decisão quase unânime

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atenas 1896: A Primeira Olimpíada da Era Moderna

Conheça a história da Primeira Olimpíada da Era Moderna. Atenas 1896, foi o marco inicial do hoje chamamos de Jogos Olímpicos.
É claro que a Grécia já conhecia um evento esportivo, digamos assim, com uma “Olimpíada Arcaica”, este evento ocorria na cidade de Olímpia, desde 8 A.C.. Mas, depois de 1.500 anos sem estes eventos esportivos, os Gregos já sentiam falta de algo para animá-los. Daí que surgiu a ideia das Olimpíadas.

Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin

Pierre de Fredy Barão de Coubertin Atenas 1896: A Primeira Olimpíada da Era Moderna

Um cidadão chamado Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, foi o precursor do sonho. Em 1894, na Universidade de Sorbonne, na França. O Barão organizava o renascimento dos jogos. Para publicar os seus planos, organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris. Lá. Ele propôs que fosse reinstituída a tradição de realizar um evento desportivo internacional periódico, inspirado no que se fazia na Grécia antiga. O que ele talvez não esperasse é que os representantes do congresso se interessassem tanto pelo assunto.

Para unificar as diferentes disciplinas esportivas e promover a realização dos Jogos Olímpicos Coubertin criou o Comitê Olímpico Internacional. A princípio, Paris sediaria o evento dali a seis anos, mas reuniões posteriores entre os representantes dos 14 países participantes (Estados Unidos, Grécia, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Áustria, Austrália, Dinamarca, Suíça, Chile, Egito, Itália e Suécia) definiram que Atenas receberia a competição, em 1896. Foi também decidido que os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, tal como na antiguidade, seriam realizados a cada quatro anos (uma Olimpíada).

poster olimpiadas de Atenas 1896 Atenas 1896: A Primeira Olimpíada da Era Moderna

Com o projeto do primeiro evento pronto, o passo seguinte foi a viabilização dos Jogos. Sem apoio político do primeiro-ministro grego Charilos Tricoupis, a Grécia sofreu para organizar as competições. Tanto que outras cidades se oferecem