domingo, 21 de novembro de 2010

Líder da Revolta da Chibata afirma “ter participado da Ação Integralista Brasileira (1932-1937)”

Líder da Revolta da Chibata afirma “ter participado da Ação Integralista Brasileira (1932-1937)” em depoimento presente no Museu da Imagem do Som – MIS, no Rio de Janeiro.

Imagem do Jornal do Brasil relatando a Revolta da Chibata ocorrida no Rio de Janeiro em 1910. Imagem: Acervo CPDocJB
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Autor: Jorge Figueira*


No dia 28 de março de 1968, através do ciclo de História Contemporânea do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi registrado um depoimento de João Candido, líder da Revolta da Chibata, com o objetivo de resgatar a memória histórica do líder negro salvando-o da extinção e o consagrando como uma das principais fontes de informação sobre o assunto.

Participaram da entrevista o historiador Helio Silva, a jornalista Dulce Alves, o superintendente, Sergio Junqueira e o diretor executivo do museu Ricardo Cravo Albim, além do filho caçula de João Candido.

A entrevista que deveria ocorrer de forma organizada, se transformou em um verdadeiro interrogatório promovido pelo historiador Helio Silva, (figura critica da Ação Integralista Brasileira). As perguntas foram feitas de forma anacrônica, em diversos momentos foram interrompidas por outras perguntas causando confusão deixando perguntas (algumas relevantes) sem respostas. Até os dias de hoje, nenhum pesquisador veio a publico criticar a forma em que foi administrada esta entrevista.
Algo, porém surpreendeu o pesquisador Helio Silva durante a entrevista: a afirmação emblemática do líder negro João Candido que pertenceu às fileiras da Ação Integralista Brasileira – AIB e que até hoje se considera Integralista, demonstrando que as afirmações feitas pelo próprio Helio Silva em seus trabalhos sobre Integralismo, onde afirma que o Integralismo é racista e autoritário não condizem com a verdade, uma vez que a presença do principal integrante da Revolta da Chibata é negro e defensor da democracia.
Em 1933, João Candido, ingressou na Ação Integralista Brasileira, tornando-se um dos principais lideres do movimento no Rio de Janeiro. Em julho de 1937, passou a fazer parte da Câmara dos Quatrocentos, importante órgão da AIB que congregava diversas personalidades do movimento, demonstrando desta forma o caráter democrático e diferenciado de outros movimentos políticos brasileiros da sua época.

Aos que desejarem ter acesso ao depoimento na integra, poderão se encaminhar ao MIS-RJ, localizado na Praça Luiz Souza Dantas (antiga Praça Rui Barbosa), 01, Praça XV, Rio de Janeiro.

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Rússia cooperará com escudo antimísseis, diz Otan.

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) anunciou neste sábado que a Rússia concordou em cooperar com o sistema de defesa antimísseis da aliança.

O secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, disse na cúpula do grupo, em Lisboa, que os dois lados concordaram em assinar um documento dizendo que não representavam mais uma ameaça um ao outro.

Segundo Rasmussen, é a primeira vez que os dois lados cooperarão para se defenderem. Integrada por Estados Unidos, Canadá e por grande parte dos países europeus, a Otan rivalizou com a aliança militar liderada pela União Soviética durante a Guerra Fria (1945-1991).

Presente ao encontro, o presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que “um período de relações muito tensas e difíceis foi superado”. A cúpula da Otan foi a primeira com presença russa desde a guerra da Rússia contra a Geórgia, há dois anos.

Segundo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Otan e a Rússia “transformaram uma antiga fonte de tensão numa fonte de cooperação”.

Em discurso, Obama voltou a pedir ao Senado americano que aprove um tratado, negociado com a Rússia, que prevê a redução de estoques nucleares dos dois países e inspeções mútuas.

Escudo antimísseis

Na cúpula, membros da Otan já haviam concordado em desenvolver um programa conjunto de defesa contra ataques de mísseis balísticos em seus territórios.

O sistema visa alertar os países membros sobre ataques de mísseis para que possam ser interceptados.

Rasmussem disse ter pedido à Rússia que cooperasse com o programa e ter ficado “muito satisfeito que Medvedev tenha aceitado a oferta”.

Ele classificou o acordo de “uma verdadeira reviravolta”.

O sistema deverá entrar em vigor até 2020 e terá custo previsto de 1 bilhão de euros (R$ 2,34 bilhões).

Segundo uma fonte da área técnica da aliança, deverão ser integrados vários sistemas que estão sendo montados pelos membros da aliança.

O anúncio de cooperação ocorre após Barack Obama suspender, neste ano, planos de seu antecessor, George W. Bush, de construir um escudo antimísseis que teria bases na Polônia e na República Tcheca.

Moscou considerava o plano americano uma ameaça à soberania russa.

Troca de informações

Segundo o secretário-geral da Otan, russos e membros a aliança trocarão informações sobre ameaças ao território europeu provenientes do céu e poderão eventualmente cooperar para derrubar algum míssel.

Apesar do acordo, o presidente russo disse que muitos detalhes do escudo ainda eram incertos e que o esquema “só será pacífico quando for universal”.

Rasmussem afirmou também que a Rússia concordou em permitir a passagem por seu território de mais suprimentos para as tropas da Otan no Afeganistão.

Ele disse que também haverá cooperação com Moscou em áreas como terrorismo, armas de destuição em massa, pirataria e narcotráfico.

*Com reportagem de Jair Rattner, de Lisboa para a BBC Brasil

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O que é Aristarquia?

O Conceito de Aristarquia.



Aristarquia representa a moderna releitura do conceito grego de aristocracia democrática. Significa, literalmente, governo dos melhores, dos sábios, daqueles, dentre a população, que apresentam superioridade não só intelectual, mas também moral. A maioria dos ideais políticos modernos – justiça, liberdade, governo constitucional – surgiu na Grécia antiga. Foram os gregos, em especial Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), os primeiros a lançar as sementes da filosofia política.

Na República platônica vamos encontrar dois problemas fundamentais: descobrir um meio eficaz de impedir que os inaptos e os aventureiros tomem o poder; e selecionar os melhores para o governo da comunidade. Para Platão, o termo aristocracia se funda na virtude, na sabedoria, e na seleção dos mais aptos para dirigir o Estado rumo ao verdadeiro Bem. Democracia, por sua vez, significa igualdade de oportunidades para o exercício da política. Assim, os governantes não serão eleitos graças às artimanhas políticas daqueles que controlam as eleições, mas em virtude de sua própria aptidão. Com efeito, ninguém poderá exercer cargos públicos sem prévia educação especializada, nem ocupar os postos mais elevados sem ter, antes disso, exercido com dignidade os inferiores. A comunidade deve, assim, ser dirigida pelos seus melhores, dentro do princípio da aristocracia democrática.

Aristóteles, que era conservador, corrobora o pensamento de seu mestre, Platão. Afirmava que, na verdade, como o povo é facilmente iludido e vacilante em suas posições, o direito de sufrágio deve ser atribuído somente aos mais capazes, sem distinções de nascimento ou riqueza. O poder deve ser confiado aos cidadãos mais esclarecidos. A corrupção da democracia acarreta a demagogia, que é o império do desgoverno das massas, levadas à deriva pelos demagogos, que a utilizam a bel-prazer. Não há, nas massas, vontade organizada, isto é, vontade expressa por órgãos legítimos. Por isso, Aristóteles igualmente considera que teoricamente a forma ideal de governo seria a mescla da Aristocracia com a Politéia.

Definimos como aristárquico qualquer sistema de governo suficientemente democrático, para que qualquer cidadão possa vir a ocupar as funções públicas superiores, participando da gestão do Estado; e suficientemente aristocrático, para que o acesso a tais funções seja vedado àqueles despreparados para a vida pública.

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Psicologia das massas, Parte III.

Manipulações Ocultas.

Quando queremos algo, o mais fácil é pedir o que queremos. A outra pessoa pode ou não nos proporcionar o que desejamos, porém a comunicação permanece limpa e visível. No entanto, há muitas pessoas que consideram que pedir algo diretamente vai contra os seus princípios, que não tem o direito de fazê-lo ou que é uma falta de educação; já outras acreditam que não se deva pedir, porque se a outra pessoa gosta dela, adivinhará suas necessidades. Nestes casos, o que geralmente se faz é manipular os outros.

1. Culpar e julgar. Há pessoas que se dedicam a culpar a quem não responde imediatamente a suas necessidades. Baseiam a sua estratégia em atacar o sentimento e o pensamento que as pessoas tem sobre eles. Sabem o seu ponto fraco e é ai onde atacam. Para isso utilizam diferentes estratégias, que vão das suaves, delicadas, irônicas e divertidas, passando por aquelas que giram ao redor de interrogações irracionais, e que depois de rejeitadas, aparecem de maneira “lógica”. A efetividade de ambas estratégias é temporal, já que uma vez que as pessoas envolvidas começam a percebe-las claramente, deixam de responder aos ataques.

2. Fomentar a culpa. Os que se utilizam desta estratégia fazem que os outros se sintam culpados por não ajuda-los, pois tratam de despertar esse sentimento que as pessoas tem de ser boas com os outros e serem úteis à sociedade. Desta forma, as pessoas que não respondem a essas necessidades se sentem culpadas por isso e em falta com os demais. O que eles buscam é que ainda se tenha uma certa atitude de rejeição interior com respeito a quem ele fomenta a culpabilidade, para que elas façam o que ele deseja.

3. Fomentar a pena. Mediante uma atitude de pena e abandono buscam chamar a atenção e a simpatia das pessoas; fazem isso com diferentes táticas, ainda que com o passar do tempo essa estratégia deixe de funcionar, já que para as pessoas que estão à sua volta, a situação começa a se tornar insuportável.

4. Chantagem. Utilizando diferentes estratégias de ameaça, o chantagista busca não liberar algo útil para os demais. Se as técnicas não são as corretas, pouco a pouco elas irão perdendo a efetividade e terminarão por não funcionar mais. Quem se utiliza desta técnica terá que levar em conta que ela pode ser prejudicial a ele mesmo, já que pode criar uma situação de rejeição nas pessoas que ele tenta chantagear.

5. Suborno. O manipulador que se utiliza desta técnica tem um falso interesse pela outra pessoa, somente porque deseja algo dela. O tempo de efetividade também é escasso, mas caso ela prossiga, pode acarretar uma situação de rejeição pelas demais pessoas.

6. Apaziguar. Quem se utiliza desta técnica tem uma atitude muito diferente das anteriores, já que busca conseguir uma atitude positiva dos demais com respeito a ele. Não gosta nada do conflito e por isso trata de evitá-lo de qualquer maneira. São pessoas agradáveis, com uma atitude positiva para o fato de ter que pedir desculpas e acreditam que devam fazê-lo, buscando com isso serem aprovados; com essas táticas conseguem dos outros o que querem, já que elas “devem” isso a ele, porque ele já fez algo semelhante anteriormente por eles. Com essa estratégia, buscam que os demais sejam como eles. O problema desta estratégia reside no fato de que em muitas ocasiões, depois de haver realizado coisas pelos demais, estes não respondem à altura, cumprindo sua parte no trato.

7. Ser frio. O manipulador que tem uma atitude fria com respeito aos demais, quer deixar claro que não conseguirão nada dele; trata de intimida-los; o que ele consegue no final das contas é que as pessoas não confiem nele.

8. Desenvolvendo doenças. Esta técnica é utilizada quando as estratégias mencionadas anteriormente não surtem os efeitos desejados, ou seja, conseguir o que se estava buscando.

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Psicologia das massas, Parte II.

A Manipulação-Agressividade: Ativa e Passiva.

Os MC são muito imaturos. Não sabem se comportar assertivamente, e resolvem seus problemas recorrendo a condutas agressivas.

Há duas formas de agressividade:

Ativa: empregam ameaça ou violência.

Passiva: Mediante sabotagem, ou a inibição e crítica/ameaça posterior.

Os manipuladores são pessoas imaturas. Não tem alcançado o desenvolvimento intelectual suficiente para resolver os problemas de uma forma criativa, não são capazes de sentir amor maduro por nada nem ninguém, e ainda que são muito capazes em amplas reuniões, tem um alto déficit de habilidade social básica para o desempenho cotidiano: A assertividade.

Uma Pessoa se comporta assertivamente quando define seus direitos de uma forma ativa, porém sem pisotear aos demais. Isto requer uma ascensão de responsabilidade pelo próprio bem estar, com tolerância e respeito pelos pontos de vista e metas dos demais, além de uma luta ativa para não ser pisoteado por quem não é assertivo.

Não vivemos em meio assertivo. Nossa sociedade se caracteriza por uma competitividade feroz em que se fala em direitos que não se respeitam.

Ser assertivo custa trabalho, e nem sempre se consegue que se flua como pensávamos. Para triunfar nessa sociedade é indiscutivelmente mais fácil ser agressivo.

As pessoas agressivas impõe seu ponto de vista, sua definição do problema, seus direitos ou a satisfação de suas necessidades, empregando estratégias que geram medo, culpa ou vergonha, pode ser de forma “relativamente” sutil através do enfado, mas também mediante violência física ou verbal. É uma estratégia muito efetiva, porém se é demasiada explícita pode se ver severamente castigado pela sociedade.

A agressividade pode se exercer de duas formas: Ativa ou Passiva. A Ativa é o que todo mundo entende por conduta violenta. Se caracteriza por uma atitude de pisoteio constante e sem escrúpulos em relação aos direitos de outras pessoas involucradas no problema. Aqui o fim justifica os meios e se pode recorrer a instrumentos como o taco de beisebol, também se pode fazer “com um sorriso nos lábios” como acontece nas relações empresariais. Se não há violência física, é bem tolerada pelo meio social.

A agressividade Passiva é muito mais difícil detectar. Tradicionalmente se considerou que se produzia em forma se sabotagem. Os trabalhadores passivo-agressivos eram aqueles que punham todo tipo de trava nas atividades da empresa. Há outra concepção, e é a seqüencial: Pessoas que se comportam primeiro passivamente, aparentando renunciar seus direitos, e que percebem que o resultado não é favorável, tratam de se comportar agressivamente. Empregam, primeiramente a estratégia de “passar”, e posteriormente ameaçam ou criticam.

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Psicologia das massas, Parte I.

Manipulação!

Não se pode sobreviver a um conjunto de manipuladores cotidianos sem saber em que consiste isso de manipulação.

É o mesmo Manipulação e chantagem emocional, o assédio moral e o tão traído e atualmente chamado mobbing? Não, porém quase.

Podemos dizer que há um conjunto entre todas as formas de abuso interpessoal. Em principio podemos encontrar a manipulação como algo sutil, as vezes imperceptível.
Quando a manipulação é insuficiente se recorre à chantagem emocional: Fazer sentir medo, culpa, ou vergonha, e exercer um grau variável de poder sobre essa pessoa. Se a chantagem tampouco funciona, começa a possibilidade de empregar a agressão física. O assédio moral, especialmente quando se exerce no meio laboral(mobbing) supõe um grau elevado de poder por parte da pessoa que o exerce.

No fundo, é tudo a mesma coisa: Inseguridade do manipulador, que emprega técnicas para resolver seus problemas baseados na agressividade ativa ou passiva. Este indivíduo tem um importante déficit de habilidades sociais, especialmente no plano da conduta assertiva, que o leva a empregar primeiro meios sutis para conseguir que os demais façam o que ele quer, e depois cada vez mais agressivos até chegar à violência pura e dura.

Não acredite que o mundo está dividido entre manipuladores e não manipuladores. Melhor façamos a distinção entre “quem neste momento emprega estratégias de manipulação” e “quem neste momento não está podendo resistir às estratégias de manipulação dos outros”. Que eu saiba, ainda em nenhum manual de critérios diagnósticos aparece tipificado algo como “Manipulador Cotidiano” (o dia em que apareça fecho meu quiosque, tenha certeza)

Ainda que não se possa dizer de alguém que “é um manipulador cotidiano” assim como definir sé alguém é alto ou baixo, sei que há pessoas que tem mais motivos para se comportar desta forma. Aqui vamos conhecer algo mais sobre quem soa atuar assim.
Comecemos conhecendo suas pautas comunicativas mais habituais. Essa frases ou expressões que devem te por automaticamente sobre aviso que está sofrendo uma tentativa de aproveitamento sobre você.

Continuaremos conhecendo suas estratégias um pouco mais profundas, seus princípios ou esquemas, o que tenho chamado “seus recursos”
E, para terminar, que melhor que seus pontos débeis? Este ponto quase não haveria o que dizer, porque bastaria em escutar o que eles dizem. Como projetam suas falhas nos demais…

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Agradecimento:

TRADUTORA: DANIELA BITNER – CONTATO: dani_bitner@hotmail.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mortalidade entre crianças pobres urbanas chega ao dobro de ricas, diz estudo.

Crianças das áreas urbanas mais pobres têm o dobro de probabilidade de morrer antes de completar cinco anos, comparadas às crianças que vivem nas áreas ricas das cidades, segundo estudo divulgado nesta semana pelo UN-Habitat (braço da ONU para habitação) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O estudo, chamado “Cidades escondidas”, tem como objetivo evidenciar as disparidades de condições de vida dentro dos centros urbanos. Essas disparidades geralmente são mascaradas pelos altos índices de desenvolvimento médio das cidades, superior às áreas rurais.

“Olhando para além dos efervescentes centros de consumo e edifícios, as cidades do mundo hoje contêm cidades escondidas, onde pessoas sofrem desproporcionalmente com más condições de saúde. Nenhuma cidade está imune a esse problema”, escreveu no estudo Margaret Chan, diretora-geral da OMS.

O Brasil foi representado no estudo – feito com dados gerais de 43 países e análises específicas em 17 cidades – por Guarulhos, município de 1,17 milhão de habitantes na Grande São Paulo que foi escolhido porque já promovia ações em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde.

No município paulista é possível observar disparidades sociais entre regiões internas: enquanto no distrito de Bonsucesso a taxa de mortalidade de crianças com menos de cinco anos é de 33,3 (a cada mil nascimentos vivos), o mesmo índice cai para 9,56 no distrito guarulhense de Ponte Grande.

No Brasil, a taxa geral de mortalidade antes dos cinco anos é de 20 a cada mil nascimentos.

Nas Américas, essa taxa em áreas urbanas ricas fica ao redor de 30 e dobra para ao redor de 60 nas áreas urbanas mais pobres. Na África, pode chegar ao redor de 140 nas áreas urbanas empobrecidas.

Correlações de pobreza

Cerca de um terço da população urbana mundial vive em favelas, com acesso limitado a cuidados de saúde e sanitários, diz o estudo. A consequência é que essas pessoas “têm mais doenças e morrem mais cedo do que outros segmentos da população”.

Da mesma forma, a análise em Guarulhos observou que áreas com maior índice de analfabetismo registram também mais casos de gravidez na adolescência.

Vale uma ressalva a essas correlações, que nem sempre seguem caminhos óbvios: cruzando os dados do estudo, observa-se que as áreas com menor índice de esgoto e água tratada não necessariamente têm as maiores taxas de mortalidade, por exemplo.

“Não é uma análise puramente de causa de efeito”, explica à BBC Brasil o técnico da OMS Amit Prasad. “O objetivo é descobrir que áreas estão socialmente vulneráveis para fazer políticas de intervenção.”

No caso brasileiro, tratando-se de um país em transição para o mundo desenvolvido, Prasad diz que problemas como mortalidade infantil e ausência de serviços sanitários básicos estão, em geral, “mais bem atendidos”.

As preocupações crescentes são com a violência urbana e com as doenças crônicas e “não comunicáveis” (não contagiosas), como câncer, diabetes e males do sistema circulatório.

A pesquisa da ONU diz que, à medida que um país cresce, “o peso dessas doenças tende a mudar dos setores mais ricos para os mais pobres da sociedade. As razões para esse fenômeno são discutíveis, mas acredita-se que estejam relacionadas a dietas menos saudáveis, sedentarismo, obesidade e tabagismo”.

Políticas e ações

Além de pedir políticas públicas específicas, o estudo cita ações bem-sucedidas no combate à mortalidade em áreas urbanas pobres, como a adoção de agentes comunitárias da saúde em favelas do Paquistão e o maior acesso aos serviços sanitários entre a população do leste africano.

Outra medida citada é a adoção de leis que obriguem o uso de capacetes, num momento em que as motocicletas se proliferam em centros urbanos em desenvolvimento. Calcula-se que seu uso reduza em 42% o risco de morte no caso de acidente.

E o esforço comunitário pela redução da violência no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, foi colocado em destaque no estudo da ONU como um exemplo de sucesso.

Momentos de crescimento econômico como o vivido atualmente pelo Brasil não necessariamente se traduzem em melhorias para essas populações “esquecidas”, explica Prasad.

“São necessárias políticas direcionadas às populações vulneráveis”, diz ele. Um exemplo disso, agrega o especialista, é que a população pobre de Bangladesh tem em geral uma vida melhor do que a população pobre da Índia, que é um país mais rico porém com políticas direcionadas menos eficazes.

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Descoberto primeiro planeta gerado fora da Via Láctea.

Semelhante a Júpiter, o planeta HIP 13044-b (batizado a partir do nome de seu sol, chamado HIP 13044) é parte de um sistema solar que um dia pertenceu a uma galáxia-anã, mas que acabou "devorada" pela Via Láctea entre 6 e 9 bilhões de anos atrás, em um ato de "canibalismo intergaláctico".

De acordo com o estudo, publicado na revista Science, o planeta está a uma distância de 2 mil anos-luz da Terra. A descoberta ocorreu no observatório de La Silla, no Chile.

O planeta deve ter sido formado nos primeiros tempos de seu próprio sistema solar, antes que fosse incorporado pela nossa galáxia, dizem os autores da pesquisa.

Astrônomos já detectaram cerca de 500 "exoplanetas" fora do nosso sistema solar, usando diferentes técnicas, mas todos os astros, até agora, haviam sido gerados na Via Láctea.

Segundo os pesquisadores, o HIP 13044-b fica na órbita de um sol pertencente ao grupo de estrelas chamado "corrente de Helmi", e hoje faz parte da constelação de Fornax, ao sul da Via Láctea.

Estima-se que o novo planeta tenha uma massa 1,25 vezes maior que Júpiter e que leve 6,2 dias terrestres para completar uma volta em torno do seu eixo.

Fim próximo

No entanto, o sol do novo planeta está se aproximando de sua "morte". Tendo consumido todo o hidrogênio presente em seu núcleo, a estrela se expandiu e se tornou um "gigante vermelho".

No processo, o astro pode ter "engolido" planetas menores e semelhantes à Terra no processo, antes de se contrair. Até agora, o novo planeta sobreviveu à "bola de fogo", mas não por muito tempo.

"Esta descoberta é particularmente intrigante quando pensamos no futuro distante do nosso sistema planetário, quando o Sol também deverá se tornar um gigante vermelho, daqui a cerca de 5 bilhões de anos", disse Johny Setiawan, pesquisadores do Instituto de Astronomia Max Planck e líder da pesquisa.

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Um breve resumo do livro "O que é o Integralismo".

A concepção integralista do mundo, como a própria palavra está indicando, considera o universo, o homem, a sociedade e as nações, de um ponto de vista total, insto é, somando todas as suas expressões, todas as suas tendências, fundindo o sentido materialista do fato ao sentido interior da idéia, subordinando ambos ao ritmo supremo espiritualista e apreendendo o fenômeno social segundo as leis de seus movimentos.

Matinas de Abril de 1937 no Rio de Janeiro

O sinal que adotamos nos uniformes dos “camisas-verdes” e na bandeira do integralismo (sigma), indica em matemática o símbolo do calculo integral. Quer dizer que a nossa preocupação é somar tudo, considerar tudo, nem nos perdendo na esfera exclusivista da metafísica, nem nos deixando arrastas pela unilateralidade do materialismo.

O Integralismo pretende realizar:


- o Homem Integral; - a Sociedade Integral; - a Nação Integral; - a Humanidade Integral.

O Homem, realizando as suas justas aspirações materiais, intelectuais e morais; a Sociedade, funcionando harmoniosamente; a Nação, com autoridade efetiva, através dos seus órgãos de governo, mantendo o equilíbrio entre o Homem e a Sociedade; e, finalmente, a Humanidade, objetivando o seu superior destino de aperfeiçoamento.
Isto exposto, negada a finalidade materialista, mas aceito o imperativo das exigências materiais (o que é muito diferente). A liberal-democracia, proclamando a liberdade humana de um modo quase absoluto, criou um Estado fora e acima das lutas de indivíduos e grupos de indivíduos, um Estado meramente expectador da batalha econômica. Esse estado se tornou cada vez mais fraco, sendo, dia a dia, corroído pelas forças em conflito, de modo que não pode influir no sentido de efetivar a justiça social e o equilíbrio da produção e do consumo.

Dois conceitos foram consagrados pela democracia-liberal:
1º - o conceito do “homem-cívico”; 2º - o conceito da “soberania nacional”. Como a expressão da soma das vontades dos “homens cívicos”. A relação entre esses dois conceitos denominou-se: o “voto”.

O voto é a grande mentira que serve de instrumento à opressão das massas trabalhadoras, iludidas na sua boa fé. O voto deveria exprimir um interesse real, direto, sendo uma relação entre o eleitor e o candidato, a liberal-democracia não propõe problemas em função de vida e de realidade, pois os “dados” oferecidos tem a frieza dos algarismo expostos eles não podem ser considerados segundo aferições imediatas de fatos concretos da vida individual.

O cidadão é forçado a tomar parte em comícios eleitorais que não dizem respeito aos seus interesses diretos. Quando dizemos interesses, referimo-nos a consciência de necessidades, a aspirações individuais, condicionadas nas expressões: geográficas de “localidade” e histórica de “classes” Pois todo o nosso empenho deve ser o de realizar o máximo de aspirações individuais num máximo de aspirações coletivas.

Cada vez mais se exclui do voto a expressão representativa de interesses individuais ou grupais, para transforma-lo no grande “lugar comum” onde todos podem estar pacificamente, porque o voto cívico , ato do homem cívico ( aberração filosófica, sociológica e biológica) não admite a presunção de interesses de classes ou de interesses individuais próprios.
O voto, na liberal-democracia, é a vala-comum de todas as vontades. Porque o Estado liberal vive num mundo, os habitantes do país noutro mundo.

A liberal-democracia concebeu o “homem-cívico”, a grande mentira biológica; o marxismo materialista concebeu o “homem-econômico”, mentira tanto filosófica como cientifica.

Em torno da nossa concepção, nós, integralistas, lançamos as fórmulas definitivas de salvação nacional e humana, exprimindo realidades: “O Estado orgânico”, a “organização corporativa da Nação”, a “econômica orientada”, a “representação corporativa”, o “homem integral”, o “realismo político”, a “harmonia das forças sociais”, “a finalidade social”, o “princípio da autoridade”, o “primado do espírito”.

O sufrágio universal, isto é, o direito de todos votarem no mesmo candidato, ainda que este não seja de sua classe, criou o absurdo de um Estado fora das competições econômicas e morais. O liberalismo democrático é hoje defendido apenas pela grande burguesia e pelas extremas esquerdas do proletariado internacional.
Combatemos o voto desmoralizado e a liberdade sem lastro, pois queremos o voto verdadeiro e a liberdade garantida. Combatemos as hediondas quadrilhas das oligarquias a serviço dos poderosos. E, pelo mesmo motivo, combatemos a utopia socialista. E tanto é verdade que o socialismo e o comunismo são filhos do mesmo tronco, da mesma árvore da filosofia materialista

NOTAS SUMÁRIAS DA VIDA BRASILEIRA

A nossa independência foi patrocinada pela Inglaterra, que, tendo perdido sua grande colônia americana, precisava criar novos mercados. Esse episódio, que nos parece tão belo, e que gravamos no quadro sugestivo do grito de Ipiranga, foi arquitetado no gabinete de Canning, primeiro ministro inglês. Debalde Metternich e a Santa Aliança, contrariando o sentido do século, tentaram manternos agrilhoados a Portugal. Interesses econômicos da produção pesavam mais fortemente em nossos destinos.

Recebendo nós a Independência, ela não nos era dada gratuitamente: começávamos a vida dos empréstimos e entrávamos em nossa maioridade política já grilhetados pelos agiotas. Essa onda de liberalismo, que nos livrava da metrópole portuguêsa (como as outras nações do continente, da metrópole espanhola), deveria levar-nos ao jugo do capitalismo internacional, subordinando a nossa vida de povo as oscilações caprichosas de Londres e depois de Nova York.

A marcha liberalista levou-nos à hipertrofia dos grupos econômicos regionais, o que seria fatal onde o individualismo econômico não se subordinava a nenhum diretriz superior de supremos interesses da Nação. Essa hipertrofia degenerou em natural sentimento de região e o grito das Províncias em prol do federalismo obedecido à fatalidade da própria marcha liberal que era uma marcha desagregadora.

Foi a obra do liberalismo e é contra ele que se levanta o integralismo, com a sua concepção de Estado. O Integralismo quer realizar a verdadeira democracia, que é a democracia de fins, e não a de meios.

O Integralismo, aceitando a permanência do fenômeno revolucionário na História, como expressão das tendências modificadoras e renovadoras do Espírito Humano, deseja transportar esse fenômeno para o âmbito do Estado, de sorte a evitar que se formem e se organizem duas forças antagônicas: a do estado e a da Sociedade. Para isso, o Integralismo substituirá a representação partidária pela verdadeira representação, que é a representação corporativa.
O Integralismo não admite que nenhuma Província se superponha à Nação ou pretenda dominar politicamente as outras. Não admite que o regionalismo exagerado e dissociativo se desenvolva em qualquer ponto do território da Pátria.

O Integralismo exige que a mocidade não se entregue aos prazeres materialistas, mas dignifique a sua Pátria no trabalho, no estudo, no aperfeiçoamento moral, intelectual e físico. O Integralismo declara verdadeiros heróis da Pátria: os chefes da família zelosos e honestos, os mestres, os humildes de todos os labores, das fábricas e dos campos, que realizam pelo espírito, pelo cérebro, pelo coração e pelos braços a prosperidade e grandeza do Brasil.

O Integralismo proclama que não há direito algum que se sobreponha aos direitos da Nação, limitados estes pelos princípios do Direito Natural baseados em Deus, pois assim esta garantirá eficientemente os direitos dos indivíduos, dos grupos de indivíduos, dos municípios, das províncias, dirimindo contendas, harmonizando interêsses.

O Integralismo não é um partido: é um movimento. É uma atitude nacional. É um despertar de consciências.
E a marcha gloriosa de um Povo.

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Salgado, Plínio. O que é o Integralismo, Editora das Américas, 1933.

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Relembrando a memória Integralista. O "massacre na cidade de Campos dos Goytacazes - RJ".

Antigo patch integralista produzido nos anos 30 de forma artesanal. Este símbolo era usado nas camisas-verdes ao lado do braço, muitos pesquisadores se confundem afirmando que o Sigma era usado de forma similar com a Suástica Nazista, porem como demonstra a imagem nada possuem de semelhante, apenas o local onde se encontravam nas distintas fardas eram iguais.
Imagem: Arquivo Marcus Ferreira

Autor: Jorge Figueira*

Para muitos Integralistas os meses mais importantes são os de abril, por causa das Matinas de Abril e mês o de outubro por causa da data do lançamento do Manifesto Integralista, porém poucos sabem realmente porquê devemos lembrar e reverenciar o mês de agosto, mais especificamente o dia 15 de agosto.

Em 1937 na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, o núcleo municipal da Acção Integralista Brasileira preparava mais um comício em sua região, militantes da AIB de diversos núcleos distritais e de outros municípios começaram a se concentrar por volta das 10:00 horas nas imediações da sede municipal. Às 16:00 horas, centenas de milicianos já desfilavam pelas ruas centrais com suas camisas-verdes e bandeiras azuis. Aproximadamente às 17:00, os legionários do sigma chegaram na praça São Salvador, centro de Campos dos Goytacazes.

Os milhares de integralistas presentes se concentravam em torno do palanque armado em frente à sede municipal para ouvir um dos primeiros oradores, o camisa-verde Sr. Celso Peçanha. Passados menos de cinco minutos do discurso, iniciou-se o tumulto com o próprio orador tendo seu microfone alvejado por uma saraivada de tiros proferida pelos policiais que se encontravam na praça aonde se concentrou o intenso tiroteio, resultando em diversos mortos e feridos, sendo chamado por muitos jornais da época de Carnificina de Campos.

O periódico “A Offensiva” de 17/08/37, ira relatar este fato com a matéria intitulada “Os comunistas praticam um bárbaro massacre na cidade de Campos”. O jornal iria, através do artigo, relatar o papel heróico dos dirigentes integralistas, que apesar de correrem perigo de vida se arriscaram para socorrer os feridos que se encontravam estirados no chão e transportar os sobreviventes para os hospitais. Estes acontecimentos influenciaram a Acção Integralista Brasileira em todo o Brasil, uma resolução do Chefe Nacional Plínio Salgado determinou que temporariamente a utilização do uniforme e insígnia do partido estaria proibida, devido à infiltração de militantes comunistas durante as manifestações para cometer atos violentos e assim denegrir a imagem da AIB perante o povo brasileiro.

O boletim “Bandeira do Sigma” saúda os mártires que tombaram em Campos do Goytacazes, os camisas-verdes Sr. Amaro Miranda, Jose Antenor de Paula Barreto e Amaro Tavares, com três vibrantes Anauês!

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