sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Metal lendário de Atlântida é encontrado em navio naufragado na Sicília: Equipe de mergulhadores descobriu 39 barras do mítico Oricalco em uma embarcação que afundou há 2600 anos.


Segundo Platão, o Oricalco era extraído somente das minas perdidas de Atlântida (foto: reprodução)

Platão descreve Atlântida em seu diálogo Crítias como um lugar que “cintila com a luz vermelha do oricalco”, metal que segundo o filósofo revestiria todo o interior do templo de Poseidon na lendária ilha. O pensador grego acrescenta ainda que a substância seria a segunda mais valiosa, atrás apenas do ouro, e que só podia ser extraída das minas localizadas no território perdido.

Se ele vem ou não de Atlântida obviamente não se sabe, mas o fato é que até hoje apenas pequenas quantidades de oricalco haviam sido encontradas. Surpreendentemente, mergulhadores da Sicília acabam de descobrir 39 barras compostas pela misteriosa liga em um navio que naufragou por volta do ano 550 a.C. na região de Gela, no sul da ilha italiana.


Equipe de mergulhadores que localizou a embarcação naufragada (foto: reprodução).

“Nada similar jamais havia sido encontrado”, disse Sebastiano Tusa, da agência marítima local, ao Discovery News. “Nós conhecíamos o oricalco de textos antigos e de alguns objetos ornamentais”, conta. Entre os estudiosos, o consenso é que se tratava de uma liga metálica semelhante ao bronze, obtida através da reação entre minério de zinco, carvão e cobre. Mas sua composição, bem como sua origem, continuam incertas e sendo debatidas por estudiosos.

Os gregos antigos acreditavam que a invenção desta liga específica remetia ao herói mitológico Cadmo, e grande parte da fama e do mistério que perduram até hoje se devem justamente a Platão, que no século IV a.C. incluiu a substância na obra Crítias e a relacionou com a Atlântida.


Navio que carregava o Oricalco e naufragou a 300 metros do porto de Gela há 2600 anos (foto: reprodução)

A embarcação que carregava a valiosa carga parece até ter recebido alguma espécie de maldição dos deuses antigos: após partir de alguma suposta localidade da Grécia ou Ásia Menor, o naufrágio ocorreu quando estava a meros 300 metros do porto de Gela, devido a uma tempestade.

Depois de analisadas com uma técnica chamada de fluorescência de raios X, as 39 barras revelaram ser compostas por 75-80% de cobre, 15-20% de zinco e também por pequenas quantidades de níquel, chumbo e ferro. De acordo com Sebastiano Tusa, a descoberta chama a atenção para a importância da cidade no cenário econômico e cultural do Mediterrâneo da época. “O achado confirma que cerca de um século após sua fundação em 689 a.C., Gela veio a se tornar uma cidade rica, com oficinas de artesanato especializadas na produção de artefatos valiosos”, afirma.

Conceitos de Micro-história, Nova História Política e História do Tempo Presente



►Micro-história:

            A Micro-história em si nada mais é que uma gama de possíveis respostas que enfatizam a redefinição de conceitos e uma análise aprofundada dos instrumentos e métodos existentes. Constituída inicialmente como um conjunto de teorias e discussões a respeito das técnicas e métodos da história social, a micro-história promoveu discussões dispersas sobre a relação da história com outras ciências sociais. A Micro-história utiliza na pesquisa, um tema investigado que seja delimitado pelo historiador no que se refere principalmente ao espaço e ao tempo. O recorte deve ser temático. Reduzindo na escala de observação do historiador com o intuito de se perceber aspectos que de outro modo passariam despercebidos. Analisando situações especificas, ações individuais, acontecimentos precisos, redes capilares de relações, mas sem perder de vista a realidade mais global. Alcançando o conhecimento do passado por meio de inúmeros sinais, sintomas e indícios.

►Nova História Política:

            A Nova História Política surge nos anos de 1980, com uma preocupação a partir de então com aqueles poderes existentes e influentes na vida cotidiana das pessoas comuns, das grandes massas anônimas. Ao entender que todos os indivíduos são condutores da História, a Nova História Política visa tomar como seu objeto de estudo os indivíduos comuns, e quando se propõe a estudar as grandes figuras políticas é dando um novo sentido ao enfoque. Olhando para a trajetória daqueles que ocupam posições privilegiadas na organização do poder.