quinta-feira, 28 de junho de 2012

Descobertos outros 16 geoglifos na região amazônica



 Um grupo de pesquisadores da Universidade do Pará anunciou a descoberta de outros 16 geoglifos na região amazônica. Estas grandes grandes figuras desenhadas no chão foram avistadas no dia 16 de junho, durante um sobrevoo. Com isso, até agora, foram descobertos 308 geoglifos próximos do limite entre os estados do Acre e do Amazonas.

Os geoglifos são formados fragmentos como rochas e pequenas pedras. Em sua maioria, são visualizados do alto, como é o caso dos famosos geoglifos de Nazca, no Peru. No Brasil, as imagens começaram a ser descobertas pelos pesquisadores no final dos anos 70. De acordo com os cientistas, alguns desses geoglifos podem ter mais de 10 mil anos e alguns deles chegam a medir centenas de metros de diâmetro. Suspeita-se que estas figuras foram feitas para marcação de locais e também para a realização de rituais.

Pesquisadores encontraram 16 novos geoglifos — grandes figuras feitas no chão por povos antigos — na divisa do Acre com o Amazonas. A descoberta foi feita por cientistas liderados pela antropóloga Denise Schaan, da Universidade Federal do Pará, durante um sobrevoo às margens da BR-317, no sul da região amazônica. Com isso, somam-se 308 geoglifos próximos do limite entre o Acre e o Amazonas.


 Os geoglifos brasileiros da região amazônica foram descobertos em pesquisas arqueológicas que se iniciaram no fim da década de 1970. Os cientistas estimam que alguns possam ter até 10.000 anos de idade — os encontrados agora foram feitos entre o século I e XIII d.C.
Muitos chegam a medir centenas de metros de diâmetro.

Segundo Denise, a descoberta foi feita em um voo realizado no dia 16 de junho. Os cientistas esperam mostrar parte dos resultados em um simpósio que começa nesta quarta-feira e vai até o dia 30 na capital do Acre, Rio Branco.

Os geoglifos da região amazônica se tornaram visíveis depois da derrubada de árvores. Os pesquisadores pensavam que já haviam encontrado tudo, mas estavam enganados. "Fazendas de área desmatada contínua são áreas promissoras para novas descobertas", disse. "É possível que existam muito mais figuras debaixo da floresta."

De acordo com Denise, várias figuras já haviam sido descobertas por terra, mas faltava a observação pelo ar. "Durante a procura pelas figuras já registradas em terra, encontramos novos geoglifos", afirmou. "Não sabemos o que são ou quem os construiu, mas vamos levar os dados para o laboratório e começar os trabalhos", diz.

Denise acredita que os geoglifos marcavam locais de encontros e rituais. "O que nos impressiona é a extensão dessa prática cultural, pois são 260 quilômetros de distância entre o geoglifo mais ao sul, no Acre, e o geoglifo mais ao norte, no Amazonas."

 
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