quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Independência. Como ingrediente do Carisma.

De fato, poderíamos defender com unhas e dentes a tese de que todos os grandes lideres são solitários. Ao contrario do que pensam alguns, os motivadores que mais se destacam não são necessariamente do tipo gregário, que estão sempre distribuindo tapinhas nas costas. Mais sim aqueles que passam grande parte do tempo sozinhos, pensando e planejando.

Para liderar é imperativo ter independência. O psicólogo Nathaniel Branden disse:

Os criadores e inovadores são pessoas que tem uma capacidade acima da média de aceitar a solidão. Estão mais dispostos a seguir sua própria visão das coisas, mesmo que isso os afaste da maioria da comunidade humana. Os espaços inexplorados não os assusta - ou os assustam menos do que as pessoas ao redor delas. Este é um dos segredos do seu poder. Aquilo que nos chamamos de “Gênio” tem muito a ver com coragem e audácia tem muito a ver com o temperamento.

Assim, é um erro tentar ser “um da turma” com o objetivo de liderar. Se examinamos as personalidades de gente como Florence Nightingale, Churchil, Napoleão, de Galle, Matin Luther King e Madre Tereza de Calcutá, não podemos deixar de concluir que foram pessoas bastante excêntricas. E ate certo ponto esta excentricidade ajudou para que fossem reconhecidas como lideres.

O cultivo do carisma parece requerer uma certa dose de solidão. Tom J. Fatijo Jr. Transformou um investimento de 500 dólares numa fortuna antes de completar 40 anos e decidiu fundar o Houstoniane, um centro de renovação pessoal. Ele acha necessário passar um dia por semana sozinho, correndo, normalmente na sua casa de praia. Adotou um estilo de vida simples e busca suas metas com empenho.

Carl Sandburg, afirmava que parte da grandeza de Lincoln vinha dos anos passados nos bosques, com a solitária companhia do machado.

A vida de Jesus foi marcada pela solidão. O Novo Testamento afirma com sucinta eloqüência que, antes de um dia ocupado com curas e ensinamentos, Jesus ia para um lugar deserto e orava.

Mais tarde, na mesma manhã quando Pedro descobriu Jesus orando, saudou o com uma frase interessante: “Mestre, todos o estão procurando”. É um velho paradoxo: as pessoas independentes, que regularmente se separam das multidões, são frequentemente transformadas em lideres pela multidão.

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McGinns, Alan Loy. Como Despertar o Melhor das Pessoas, Editora Sinodal, 1985.

Allach, a Fábrica de Porcelana das SS.

Xícara de porcelana fabricada sob os padrões da SS.

Nascidas com o objetivo prioritário de oferecer proteção direta ao Fuhrer, as SS viram aos poucos o crescimento assustador de suas atribuições, e para isso tiveram de buscar fontes alternativas de financiamento para cobrir seus custos estratosféricos. A margem das subvenções estatais, cotas e doações particulares, as SS adquiriram cerca de 500 empresas de vários tipos, destacando-se as fábricas de bebidas não alcoólicas, materiais de construção, móveis e equipamentos militares. Alguns dos projetos empresariais das SS não almejava um grande superávit financeiro, mas sim utilizar seus produtos para difundir a ideologia do nacional-socialismo. Assim, surgiu a fábrica de porcelana de Allach.

Durante o Terceiro Reich, a arte desempenhou um papel educativo e de propaganda de primeira ordem, de modo que cada lar alemão costumava ter expostas suas próprias obras de arte para apreciação familiar. No que diz respeito à escultura, sua única possibilidade de admiração era era com o uso da porcelana.

A Alemanha tinha uma longa tradição na fabricação de cerâmica de alta qualidade, com empresas como as de Meissen, Frankenthal, Dresden e Rosenthal. Foi assim que, seguindo o exemplo de muitos mecenas da história, Heinrich Himmler, chefe da SS, decidiu patrocinar um prestigioso empreendimento desse tipo, adquirindo, em 1934, as instalações de uma pequena unidade de produção de porcelana, localizada em Allach, na periferia de Munique. A fábrica foi administrada pela seção cultural da alta cúpula da direção das SS, sendo rebatizada como SS Porzellan-Manufaktur Allach-Munchen-GMBH, e estava sob a direção de Karl Diebtsch, que era SS Obersturmbannfuhrer (Tenente-coronel das SS).

Para obter produtos de qualidade, foram contratados os melhores profissionais do país, como os professores Theodore Karner e Richard Forster, que receberam ordens para concentrar-se em estatuetas de formas suaves, distantes de temas polêmicos, com elevado nível técnico e material, mas que pudessem ser vendidas a preços populares. Tudo isso gerou algumas obras de arte que tiveram grande aceitação em todo tipo de público, o que, por sua vez, implicou a ampliação das instalações para atender à crescente demanda.

A comercialização era feita por catálogos que chegaram a incluir centenas de modelos de miniaturas de diferentes tamanhos, pratos comemorativos com baixos-relevos e inscrições, vasos, floreiras, castiçais e reproduções de peças arqueológicas relacionadas com os antigos povos germânicos. As estatuetas representavam sobretudo animais, temas mitológicos como a deusa Atenas, duendes ou valquírias, trajes típicos regionais da Alemanha, personagens históricos como Frederico da Prússia e outros reis germânicos, soldados de época, temas nazistas, como o estandarte da SA ou o oficial das SS a cavalo e até mesmo esportistas , praticando atletismo ou esgrima. Em longo prazo, também foram produzidas algumas louças de alta qualidade e outras, elaboradas em cerâmicas mais simples.

A produção das unidades de Allach e Dachau cessariam em dezembro de 1944, quando as tropas aliadas se preparavam para cruzar as fronteiras germânicas e invadir a Baviera.

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Coleção 70° aniversário da II Guerra Mundial, v.26.- São Paulo: Abril Coleções, 2009.

O Mistério do Mapa de Piri Reis.

Aqui fica mais facil de entender a dificuldade da questão.

Ao tentar um a explicação coerente sobre o assunto segue um estudo feito em base no livro “As Digitais dos Deuses” de Chartes H. Hapgood e para essa explicação, é importante lembrar os fatos históricos e geográficos básicos:

1. O mapa de Piri Reis, que é um documento autêntico e não uma contrafação de qualquer tipo, foi desenhado em Constantinopla no ano 1513 d.C.

2. O mapa mostra a costa ocidental da África, a costa oriental da América do Sul e a costa norte da Antártida.

3. Piri Reis não poderia ter obtido, com exploradores da época, informações sobre esta última região, uma vez que a Antártida permaneceu desconhecida até 1818, mais de 300 anos depois de ele ter desenhado o mapa.

4. A costa livre de gelo da Terra da Rainha Maud mostrada no mapa constitui um quebra-cabeça colossal, uma vez que a prova geológica confirma que a data mais recente em que poderia ter sido inspecionada e mapeada, em um estado de ausência de gelo, foi no ano 4000 a.C.

5. Não é possível fixar exatamente a data mais antiga em que esse trabalho poderia ter sido feito, embora pareça que o litoral da Terra da Rainha Maud pode ter permanecido em condições estáveis, sem glaciação, pelo menos durante 9.000 anos antes que a calota polar em expansão a engolisse inteiramente.

6. A história não conhece civilização que tivesse capacidade ou necessidade de efetuar o levantamento topográfico da linha costeira no período relevante, entre os anos 13000 a.C. e 4000 a.C.

Em outras palavras, o verdadeiro enigma desse mapa de 1513 não está tanto no fato de ter incluído um continente que só foi descoberto em 1818, mas em mostrar parte da linha costeira desse mesmo continente em condições de ausência de gelo, que terminaram há 6.000 anos e que desde então não se repetiram.

De que maneira podem ser explicados esses fatos? Piri Reis, cortesmente, fornece--nos a resposta em uma série de notas escritas do próprio punho, no próprio mapa. Confessa ele que não foi o responsável pelo trabalho inicial de levantamento topográfico e pela cartografia. Muito ao contrário, admite que seu papel foi simplesmente o de compilador e copista e que o mapa baseia-se em grande número de mapas básicos.

Alguns deles foram desenhados por exploradores contemporâneos ou quase contemporâneos (incluindo Cristóvão Colombo) que, por essa época, haviam chegado à América do Sul e ao Caribe, embora outros fossem documentos cujas datas retroagiam ao século IV a.C. ou mesmo antes.
Pires Reis não deixou qualquer sugestão sobre a identidade dos cartógrafos que haviam produzido os mapas mais antigos.

Abaixo segue a carta enviada pelo professor Hapgood a Força Aérea dos Estados Unidos.

8° ESQUADRÃO DE RECONHECIMENTO TÉCNICO (ERC)
FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS
Base de Westover da Força Aérea
Massachusetts

6 de julho de 1960


ASSUNTO: Mapa-múndi do almirante Piri Reis
Para: Professor Chartes H. Hapgood.
Keene College
Keene, New Hampshire

Prezado professor Hapgood,

Sua solicitação, no sentido de que fossem avaliados por esta unidade certos aspectos inusitados do mapa-múndi Piri Reis, datado de 1513, foi objeto de reexame.

A alegação de que a parte inferior do mapa mostra a costa Princesa Martha, da Terra da Rainha Maud, na Antártida, e a península Palmer, é razoável. Julgamos ser essa a interpretação mais lógica e, com toda probabilidade, correta do mapa.

Os detalhes geográficos mostrados na parte inferior do mapa concordam, de forma notável, com os resultados do perfil sísmico, levantado de um lado a outro da calota polar, pela Expedição Sueco-Britânica à Antártida, realizada em 1949.

Os resultados indicam que a linha costeira foi mapeada antes de ser coberta pela calota polar.
A calota polar nessa região tem atualmente uma espessura de cerca de 1.600m.

Não temos idéia de como os dados constantes do mapa podem ser conciliados com o suposto estado dos conhecimentos geográficos em 1513.

HAROLD Z. OHLMEYER
Ten.-Cel., Força Aérea dos EUA
Comandante


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Hancokh, Graham. As Digitais dos Deuses, Editora Record, 2001.

Teoria das Formas de Governo.

Aristóteles (em grego: Ἀριστοτέλης, transl. Aristotélēs; Estagira, 384 a.C. – Atenas, 322 a.C.) foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande.

A mais antiga e célebre concepção das formas de governo e, inexoravelmente, a concebida por Aristóteles. Em seu livro "Política" expõe a base e o critério que adotou: "Pois que as palavras constituição e o governo é a autoridade suprema nos Estados, e que necessariamente essa autoridade deve estar na mão de um só, de vários, ou a multidão usa da autoridade tendo em vista o interesse geral, a constituição é pura e sã; e que s e o governo tem em vista o interesse particular de um só, de vários ou da multidão a constituição é impura e corrompida."

Aristóteles adota, pois, uma classificação dupla. A primeira divide as formas de governo em puras e impuras, conforme a autoridade exercida. A base desta classificação é pois moral ou política.

A segunda classificação é sob um critério numérico; de acordo com o governo, se ele está nas mãos de um só, de vários homens ou de todo povo.

Ao combinar-se o critério moral e numérico Aristóteles obteve:

Formas Puras

MONARQUIA: governo de um só
ARISTOCRACIA: governo de vários
DEMOCRACIA: governo do povo


Formas Impuras

OLIGARQUIA: corrupção da aristocracia
DEMAGOGIA: corrupção da democracia
TIRANIA: corrupção da monarquia

Os escritores políticos romanos acolheram com reservas a classificação de Aristóteles. Alguns como Cícero acrescentaram às formas de Aristóteles uma quarta: a forma mista de governo.

O governo mista aparece para a redução dos poderes da monarquia, aristocracia e democracia mediante determinadas instituições políticas, tais como um Senado aristocrático ou uma Câmara democrática.

Como forma de exemplificação têm-se a Inglaterra, na qual, o quadro político combina três elementos institucionais: a Coroa monárquica, a Câmara aristocrática e Câmara democrática ou popular; tendo assim, um governo misto exercido pelo "Rei e seu Parlamento".

“A teoria clássica das formas de governo é aquela exposta por Aristóteles (384 – 322a.c.) na Política.” Esta obra está dividida em oito livros, dedicados à descrição e classificação das formas de governo, origem do Estado, crítica às teorias políticas precedentes, mudanças das constituições, estudo das várias formas de democracia e oligarquia e as melhores formas de governo.

“Um tema a respeito do qual Aristóteles não cessa de chamar a atenção do leitor é o de que há muitas constituições diferentes(...)” Bobbio então cita um trecho do sétimo livro de Política em que Aristóteles discorre sobre a teoria das seis formas de governo. Então ele continua, “Com base no primeiro critério, as constituições podem ser distinguidas conforme o poder resida numa só pessoa (monarquia), em poucoas pessoas (aristocracia) e em muitas (“politia”). Com base no segundo, as constituições podem ser boas ou más, com a conseqüência que às três primeiras formas boas se acrescentam e se contrapõem às três formas más (a tirania, a oligarquia e a democracia)” O estranho para o leitor é que Aristóteles utiliza o termo politia para designar o governo de muitos, mas anteriormente cita que politia significa constituição. Entende-se então que politia é um termo genérico. Segundo Aristóteles, constituição “é a estrutura que dá ordem à cidade, determinando o funcionamento de todos os cargos públicos e, sobretudo, da atividade soberana”.

A ordem hierárquica aceita por Aristóteles não difere da de Platão em “O Político”. A axiologia aristotélica segue como: monarquia, aristocracia, politia, democracia, oligarquia e tirania, em ordem decrescente. Novamente vemos a democracia ocupando uma posição intermediária (assim como para Platão), o que sugere que é a mais moderada.

Aristóteles analisa cada as seis formas de governo. Diz que as formas boas são aquelas em que os governantes visam o interesse comum, já as más são aquelas que os governantes visam o interesse próprio.

Bobbio dá uma atenção especial para o chamado despotismo oriental, que é classificado como um tipo de monarquia, embora tirânico. É legítimo e aceito pelos bárbaros. E uma vez que é aceita por todos, não pode ser considerada tirania. Esse acolhimento deve-se ao fato dos orientais bárbaros serem naturalmente servis.

O próximo enfoque do autor é a “politia”. Uma mistura de democracia e oligarquia inclinada para a democracia. O que distingue uma forma de governo de outra nesse caso não seria a quantidade de pessoas, mas sim a qualidade de vida dos governantes. Quem exerce o poder também é importante para diferenciar democracia e politia, na primeira os que governam são os pobres e na última uma miscigenação entre ricos e pobres.

Essa junção de duas formas ruins, é o que faz a politia figurar entre formas boas. A união dos ricos com os pobres possibilita que os segmentos sociais discutam interesses e cheguem à decisões equilibradas, atingindo a esperada paz social.

Aristóteles preocupa-se com o modo de fusão de dois regimes e designa o assunto de engenharia política. Para isso, ele expões uma série de três passos fundamentais necessários para atingir o objetivo de chegar à uma terceira forma de governo melhor que as outras duas: conciliar procedimentos que seriam incompatíveis, adotar “meios-termos” entre as disposições extremas dos dois regimes e recolher-se do melhor sistema legislativo.

“O princípio que inspira esse regime de ‘fusão’ é o da mediação – ideal de toa a ética aristotélica, fundamentado, como se sabe, no valor eminentemente positivo do que está no meio, situado entre dois extremos.”

“Em todas as cidades há três grupos: o muito ricos, muito pobres e os que o ocupam uma posição intermediária. Como admitimos que a medida e a mediania são a melhor coisa, em todas as circunstâncias, está claro que, em matéria de riqueza, o meio-termo é a melhor das condições, porque ne;a é mais fácil obedecer à razão.” Segundo o princípio da mediania quem melhor governa é a classe média, pois ela é a que está mais distante do pergio das revoluções, raramente acontecem conspirações e revoltas entre os cidadãos.

A “politia” é o ponto máximo do texto, pois é onde, no livro, dá início a mistura de teorias de governo, um governo misto, que procura uma aproximação da perfeição. A idéia de que o bom governo é a mistura de diversas formas de governo é um dos grandes temas do pensamento político ocidental. O livro continua com Políbio, cujo enfoque é sobre este governo misto.

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BOBBIO, Norberto. A Teoria das Formas de Governo; tradução Sérgio Bath. - Brasília: UnB, 1980

A religião dos bichos.


Deus Anúbis, na mitologia egípcia o deus do submundo representado por um homem com cabeça de chacal.

Desde a Idade da Pedra, os animais são vistos como mensageiros de seres divinos.

Rodrigo Elias

Não é de hoje que os animais são domesticados. Esta prática começou no período Neolítico, há cerca de 10 mil anos, e fez parte do que os historiadores e arqueólogos costumam chamar de “Revolução Neolítica”, que viu surgir a agricultura e a vida sedentária.

Mas o início da submissão de alguns animais aos homens não estava relacionado a fatores econômicos desse período: alimentação e trabalho. É provável que tenha atendido a fins sobrenaturais. A morte ritualística, comum em várias sociedades pré-históricas, requeria uma quantidade regular de animais, só possível com o seu amansamento.

Antes da domesticação, entretanto, os homens já atribuíam significados sobrenaturais aos bichos. Pinturas rupestres datadas do Paleolítico Superior (entre 300.000 e 10.000 a.C.) na Europa retratam bisões, mamutes e renas com tal perfeição que se pode especular sobre a existência de indivíduos especializados nessa tarefa.

Seus autores possivelmente eram sacerdotes afastados das tarefas de caça e coleta, o que indica a importância dada pela comunidade aos homens que faziam esses desenhos com fins mágicos. Na região da atual Alemanha, há pouco mais de 10 mil anos, comunidades de caçadores que seguiam manadas de renas sacrificavam o primeiro animal que capturavam em cada temporada, atirando em um lago seu corpo amarrado a uma pedra. Portanto, matavam animais com objetivos rituais.

Várias culturas próximas a nós, modernas ou antigas, enfatizam o caráter sagrado dos não humanos. O cristianismo, dentro da tradição judaica, submete os animais ao homem desde a Criação – Adão, ainda no Éden, deu nome a cada uma das espécies feitas por Deus, sublinhando assim o controle humano sobre as bestas. O próprio filho do Criador, encarnado para os cristãos em Jesus, vem ao mundo para morrer em uma oblação, como “Cordeiro de Deus”. Aliás, o carneiro, animal domesticado há cerca de 10 mil anos no atual Iraque, tem papel importante nas culturas do Oriente Médio.

Entre as funções atribuídas aos animais, uma das mais persistentes é a de mediação entre o mundo dos vivos e o dos mortos. No Egito Antigo, Anúbis, o deus da morte, era representado por um híbrido de homem e cão. O touro Ápis, um dos animais mais reverenciados entre os egípcios, era considerado um semideus, vivia em um santuário, onde era bajulado pelos sacerdotes e enfeitado com joias. Quando morria, passava por um processo de mumificação que durava cerca de 70 dias e era acompanhado por uma multidão em prantos até o seu sepultamento. No primeiro milênio a.C., as oferendas de cães, gatos, falcões e outros animais mumificados aos deuses se tornaram muito populares no Egito, como forma de comunicação com o mundo dos mortos.

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